Red Bull nega afirmações de amigo da funcionária suspensa

terça-feira, 2 de abril de 2024 às 16:29

Chaleo Yoovidhya, Horner e esposa Geri Halliwell

A Red Bull negou acusações feitas por uma pessoa amiga da funcionária que acusou Christian Horner em meio à saga envolvendo o chefe da equipe de Fórmula 1. Horner foi acusado de comportamento inadequado por uma funcionária da Red Bull que o Autoracing continua mantendo em sigilo para a proteção dela -, mas negou veementemente as acusações, com uma “investigação independente” isentando Horner de qualquer irregularidade.

Essa “investigação independente” pode não ser tão independente assim, já que a revista BussinessF1 publicou que o escritório de advocacia contratado para fazer a investigação é o mesmo da família Yoovidhya na Inglaterra, proprietária de 51% da Red Bull GmbH e aliada a Horner na disputa pelo poder dentro da equipe de F1.

A funcionária recorreu da decisão da Red Bull, com o processo em andamento, e agora em entrevista publicada pela BBC, ume pessoa amiga dela falou sobre a polêmica.

“Está marcado para ir a um tribunal do trabalho, que é público. Como amigo, posso dizer que presumo que Horner, como fez em cada passo do caminho, fará tudo o que puder para garantir que o tribunal do trabalho não seja público.”

“Infelizmente, a data ainda está muito longe. Ela foi ameaçada com linguagem jurídica a cada passo do caminho, assim como a mídia. Ela agora foi suspensa e está claro que a Red Bull está seguindo um processo para eventualmente demiti-la.”

No entanto, a Red Bull respondeu a essas alegações, com um porta-voz dizendo: “Christian não fez nenhuma tentativa de garantir que o tribunal do trabalho seja privado. E ela não foi suspensa com a intenção de demiti-la”.

Menos de 24 horas após a decisão da investigação da Red Bull, supostas mensagens de Horner enviadas a um funcionário não identificado vazaram para a mídia, membros da equipe e funcionários seniores da FIA – o órgão regulador do esporte. Mas Horner negou mais uma vez as acusações.

A pessoa amiga da funcionária, que manteve o anonimato, também disse durante a entrevista: “Ela tem dificuldade em compreender como, dadas as informações, um ‘processo independente’ pode ter chegado às conclusões que chegou e às ações que se seguiram.”

“É chocante, mas não surpreendente, o quão chateada ela está. Houve diversas ofertas financeiras para ela vender sua história, nenhuma das quais ela teve interesse. O fato é que ela não pode falar com os amigos, só pode falar com seus familiares diretos.”

A pessoa amiga do acusadora acrescentou: “Você tem uma mulher solteira que seguiu o processo certo e sente que não é ouvida e que foi um processo totalmente injusto. É preciso ser uma mulher muito corajosa para fazer o que ela fez. E, infelizmente, é uma situação muito ruim.”

AS - www.autoracing.com.br

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