Red Bull ainda é “muito pesada”, mas atualizações virão em Imola

Helmut Marko

Pela segunda vez em 2022, uma corrida terminou mais cedo para Max Verstappen. Segundo Helmut Marko, o problema não está no motor, mas sim no combustível. O consultor da Red Bull Racing diz que o resultado na Austrália é “o oposto” do que a equipe esperava com base na simulação de corrida de sexta-feira.

Além da falha, o ritmo da Ferrari de Charles Leclerc se mostrou incomparável. Isso também foi totalmente contra as expectativas. “Esperávamos estar mais perto deles aqui”, suspira Marko de acordo com o jornal The Telegraph. No entanto, ele chama o ritmo contra a Ferrari de “sem esperança”.

Além disso, de acordo com Marko, os carros da Red Bull sofreram muito mais granulação do que, por exemplo, a Mercedes, que às vezes cronometrava os mesmos tempos de volta que a Red Bull.

Essa acabou sendo a menor de suas preocupações após o segundo abandono de Verstappen este ano. Segundo Marko, já havia um problema de combustível antes da corrida, mas foi resolvido. Este problema seria de outra natureza novamente.

O austríaco de 78 anos diz estar “mais do que preocupado” com os problemas técnicos que continuam surgindo. “Nunca tivemos esses problemas de confiabilidade antes”, acrescenta.

Além disso, o RB18 ainda é “pesado demais”. A razão para isso, segundo Marko, está na temporada anterior. O carro para 2022 estaria pronto tarde, porque a Red Bull teve que se concentrar na luta pelo título com a Mercedes até a última corrida.

No entanto, ele garante que há melhorias reservadas para a Red Bull. “Atualizações estão chegando para a próxima corrida em Imola e os GPs depois. Espero que possamos nos aproximar da Ferrari”, diz Marko. No entanto, ele enfatiza que a confiabilidade precisa ser trabalhada antes que outras coisas possam ser consideradas.