Rally Dakar – Yamaha vence a 12ª etapa das motos no temido deserto do Atacama

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013 às 14:26
Olivier Pain

Olivier Pain

Cruzar os Andes pela segunda vez no mesmo Dakar, se engajar em uma difícil e veloz descida a mais de 100km/h de média, atacar o Atacama (me desculpem leitores pela referência fácil, mas era inevitável) e depois de 3h49m chegar ao oásis de Copiapó com 1m38 de vantagem sobre o segundo classificado foi mais do que uma façanha, foi uma vitória no mínimo anunciada.

“Eu forcei desde o primeiro dia do Dakar” disse o vencedor desta 5a feira Verhoeven “fui o 2º no 1º dia e no 3º dia perdi 45 minutos com um pequeno problema, daí em diante foi uma escalada na Classificação Geral. Hoje não arrisquei nada, mas acertei muito na navegação e confesso que depois da falta de sorte que tive essa agora é a tal da cereja o bolo: nada como ganhar no mais difícil de todos os cenários” terminou Verhoeven que é 7º colocado na geral, a pouco menos de dois minutos de Pain que, de líder do Dakar agora vai em 6º.

Já entre os Quadris nada muda e os Raptor Yamaha seguem fazendo a trinca da vitória, controlando bem a situação. Poderiam até mesmo estar perto de um quarteto vitorioso se o polonês Laskawiec não tivesse errado a navegação e atolado, depois de liderar durante grande parte do percurso

Agora na 6ª feira os concorrentes começam por enfrentar o Camanchaca, aquela neblina densa que se faz de senhor do tempo nas primeiras horas da manhã. Camacahnaca que é, no deserto chileno, fonte de água com as suas “atrapianieblas” as armadilhas que tiram litros e litros do tão escasso líquido, diretamente das nuvens. Depois é mais areia durante 1/3 do percurso, seguida de pedras escondidas que podem decidir a prova. Chegando a La Serena é saber que falta apenas a última braçada para completar.

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