Raikkonen não se incomoda com calendário repleto na F1

Kimi Raikkonen

Quando Kimi Raikkonen iniciou a sua carreira na Fórmula 1 há 20 anos, as temporadas não eram tão longas como são hoje. O seu ano de estreia teve 17 GPs, enquanto 23 é agora a meta. Segundo Raikkonen, a carga de trabalho naquela época não era muito menor do que é hoje, especialmente para os mecânicos.

O finlandês disse em conversa com o Speedweek.com: “Testávamos entre as corridas, por isso acho que é realmente melhor fazer mais corridas em vez de ter de fazer alguns dias de testes entre os fins de semana de GP”.

“Por isso não era mais relaxado, havia apenas menos corridas”, acrescentou o campeão de 2007. Muitas pessoas classificaram as últimas três corridas seguidas como estressantes, mas Raikkonen lidou com isso à sua própria maneira: “Voltei para casa entre todas as corridas”.

Ele continuou: “Claro que foi apenas por dois dias, mas gostei do tempo livre e o jet lag não me incomoda muito. Mas muitas pessoas, tais como os mecânicos, têm longos dias de trabalho, especialmente quando os carros chegam muito tarde pelo caminho”.

Com isto ele se referia à chegada tardia dos caminhões ao Brasil, o que significou que algumas equipes tinham que esperar muito tempo pelo seu equipamento antes de poderem chegar ao trabalho. “Tiveram que trabalhar por turnos noturnos em São Paulo, o que é naturalmente duro”, concluiu o finlandês de 42 anos.