Raikkonen deixou a Formula 1 cedo demais, afirma seu empresário

O empresário de Kimi Raikkonen insiste que está eufórico com a decisão do campeão mundial de 2007 de retornar à Fórmula 1.

“Ele está de volta onde deveria estar”, declarou Steve Robertson. “Na minha opinião pessoal, quando ele deixou a Fórmula 1 após 2009, era jovem demais e bom demais para fazê-lo. Ele ainda tem muito a dar para a categoria, e quando nos pediu para explorar as possibilidades, nos pressionava constantemente”.

As principais negociações de Robertson foram com a Williams, ele revelou. “Parece que todos sabem de nossas discussões com a Williams”, disse ele ao jornal finlandês Turun Sanomat.

“Elas continuaram por muitas semanas, mas não conseguimos concordar em algumas coisas. Então, pouco antes de Abu Dhabi, começamos a conversar com Eric Boullier. Ambos os lados queriam chegar a um acordo rapidamente”.

De fato, Raikkonen disse ao mesmo jornal que sua primeira conversa telefônica com Boullier ocorreu na segunda-feira passada. “Kimi queria voltar, portanto ele tinha de agir rapidamente, porque há poucos lugares e muitos pilotos no mercado”, explicou Robertson.

Ele afirmou que Raikkonen não terá problemas para se adaptar ao DRS, introduzido neste ano. “Os pneus Pirelli são um ponto de interrogação, mas, normalmente, Kimi precisa de apenas algumas voltas para se adaptar a algo muito rapidamente”.

O próximo passo para o ex-piloto da Ferrari e McLaren é uma visita a Enstone nesta semana, e então alguns testes. “Posso pilotar o carro deste ano, desde que seja com pneus da GP2”, disse Raikkonen. “Apenas uma familiarização. Ainda não sei qual é o calendário, mas quando o carro novo vier, vou testá-lo”.

Alguns preveem que Raikkonen terá dificuldades para se readaptar à Fórmula 1 depois de uma ausência de dois anos, mas o finlandês insistiu: “Provavelmente não será tão difícil. Eu pilotei carros de Fórmula 1 por muito tempo, e a última vez foi com o KERS e vários botões no volante”.

“A maior diferença são os pneus, pois leva algum tempo para aprender a usá-los da melhor maneira. Mas foi mais difícil quando passei dos Michelin para os Bridgestone. Agora, faz dois anos que não piloto com pneus de Fórmula 1, então não me acostumei a algo diferente. Pensando assim, certamente será mais fácil”.

“Conversei com meu amigo Pedro de la Rosa, e pelo que ele me disse, os pneus Pirelli são muito bons, com ótima aderência desde o começo, o que é importante para mim”, concluiu Raikkonen.

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