Questões políticas impulsionam o futuro da F1, diz Ralf

Ralf Schumacher

Está claro que a Fórmula 1 está se afastando de suas origens europeias, de acordo com o ex-piloto Ralf Schumacher. O chefe do Automobile Club de Monaco, Michel Boeri, alertou esta semana que o lendário GP de Mônaco pode sair do calendário depois de 2025, já que a Liberty Media está mudando o foco para outros lugares.

Alguns acreditam que a única chance de Mônaco é pelo menos modificar o layout para que as ultrapassagens sejam possíveis. “Não acho que haveria espaço suficiente para isso – está tudo construído”, disse Schumacher ao tablóide Kolner Express.

Mas com a dinâmica de poder do mundo inteiro mudando diante de nossos olhos, é inevitável que a F1 também mude, alertou Schumacher. “Temos muitos problemas políticos no momento”, comentou ele.

“A Fórmula 1 quer ser sustentável até 2030, mas isso é rápido o suficiente no ritmo que está sendo apresentado na Europa? A tendência atualmente é para o Oriente Médio e América. Eu quase diria que é algo a que temos que nos ajustar, quer queiramos ou não”, prosseguiu.

A situação na Alemanha natal de Schumacher é terrível, sem nenhuma corrida no calendário. O seis vezes vencedor de GP deposita suas esperanças “um pouco” na compra total da equipe suíça Sauber pela Audi. “Será uma equipe de trabalho puro”, concluiu Schumacher.