Quando uma filosofia se torna um problema

sexta-feira, 11 de julho de 2014 às 7:45
FIA autoriza equipes a realizarem testes no Bahrain

Federação Internacional de Automobilismo

Por: Corredor X

A FIA alardeou uma nova era com credenciais verdes de relevância para carros de produção ao especificar o desenho dos novos motores V6 Turbo para a F1.

Com a potência elétrica a partir do MGU-H sendo irrestrita, acreditava-se que isso encorajaria os engenheiros a se concentrar no desenvolvimento dessa nova tecnologia, ao invés de tentar projetar motores a combustão cada vez mais sofisticados. Aconteceu exatamente isso.

A FIA acreditava que forçaria novas tecnologias na área de energia híbrida, filtrando o caminho para carros de rua – dando à F1 relevância para a fabricação de carros de rua, que tinha sido perdida há algum tempo. Para este fim, os reguladores também estão tendo um certo grau de sucesso.

Acredita-se que o motor a combustão das três fabricantes seja semelhante em performance, no entanto, o poder híbrido que o Mercedes está entregando pode ser de 110 a 140hp mais potente que seus rivais. E isso é um problema.

No entanto, a filosofia inicial provou-se problemática. Não em termos de forçar limites híbridos, mas para o grande show global que é a Formula 1, o que também é um problema.

Por isso, algumas fontes (provavelmente vazamentos deliberados) ligadas à FIA estão sugerindo que pode haver uma restrição do fluxo de potência híbrida para 2015.

Claro que algum tipo de explicação esdrúxula será exigida da FIA em vista de tão espetacular reviravolta de filosofia, no entanto, isto não deve ser problema para as mentes brilhantes que residem na Place de la Concorde.

Vamos torcer para que a Honda não tenha gasto 100 ou 200 milhões para desenvolver algo que nunca verá a luz do dia…

AS - www.autoracing.com.br

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