Qual seria o plano B da Mercedes se Hamilton sair?

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021 às 9:53

Lewis Hamilton

Toto Wolff não tem certeza se Lewis Hamilton estará no grid da Fórmula 1 no início da temporada 2022.

Se o heptacampeão mundial realmente se aposentar, a Mercedes terá um grande problema: quem poderá substitui-lo?

Bottas

Valtteri Bottas assinou um contrato com a Alfa Romeo, mas se a Mercedes o quiser de volta para substituir Hamilton, seria uma loucura recusar. A Alfa Romeo jogará duro, mas dificilmente conseguirá impedir Bottas de estender seu período na Mercedes se tal situação ocorrer.

A Alfa Romeo então teria de buscar um substituto para Bottas. Eles querem um piloto experiente e talvez a Mercedes possa ajudar. Seu reserva Stoffel Vandoorne é um ex-piloto de F1, e Nyck de Vries também possui bastante experiência, mas não na categoria.

Por outro lado, a Alfa Romeo também tem uma chance de trazer Antonio Giovinazzi de volta.

Ocon

Outra opção ainda aberta é Esteban Ocon. Ele também tem um contrato de longa duração com a Alpine, mas como ex-júnior da Mercedes, ainda estará no radar de Wolff. O francês é experiente e a Alpine pode ter interesse em vendê-lo por uma boa quantia de dinheiro.

A Alpine então resolveria um problema de luxo chamado Oscar Piastri. O campeão da Fórmula 2 terá de se contentar com a função de reserva em 2022, e sua promoção a titular no caso da saída de Ocon poderia ser boa para a equipe.

Vettel

Se a Mercedes está buscando um líder experiente para colocar ao lado de George Russell, Sebastian Vettel é esse piloto. O alemão talvez não seja mais um dos melhores do grid, mas seria ótimo para a equipe no aspecto promocional.

Os laços entre Mercedes e Aston Martin são estreitos, portanto um acordo não seria problema. Contudo, quando Vettel foi demitido pela Ferrari, a Mercedes não se interessou, então resta saber se seria diferente agora.

De Vries/Vandoorne

A última e menos provável solução é promover um dos reservas. Vandoorne e de Vries representaram bem a Mercedes na Fórmula E. O holandês foi campeão e o belga tem sua experiência na F1 com a McLaren como vantagem.

Como uma equipe de ponta, a chance da Mercedes escolher talentos não comprovados é pequena.

Russell precisou de três anos na Williams para provar seu valor para o gerenciamento da Mercedes, então um título da FE e dois anos discretos na F1 não parecem ser suficientes para a equipe multicampeã.

LS - www.autoracing.com.br

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