Prost lamenta saída da Renault como proprietária de equipe
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010 às 12:33Alain Prost admitiu nova decepção com a diminuição do envolvimento da França na Fórmula 1. No mês passado, ele disse que estava frustrado com a relutância do país em retornar ao calendário da categoria e com a falta de pilotos franceses no grid.
Agora, ele afirmou que “lamenta” a decisão da montadora Renault de vender sua parcela restante da organização baseada em Enstone e ser apenas fornecedora de motores em 2011.
“Estes são os fatos. Nós (França) atingimos o fundo”, declarou Prost à Auto Hebdo. “Você pode ser otimista e esperar que as pessoas percebam que isso não é bom para um país automotivo como a França. Então, é possível que existam medidas ou estratégias implementadas para fazer as coisas voltarem ao normal, talvez até melhor do que no passado”.
“Mas é extremamente difícil no momento, porque nosso país se tornou um pouco auto-fóbico. Companhias e marcas não têm desejo de investir na Fórmula 1. O fato de não haver um GP da França é uma coisa, mas a ausência de pilotos franceses no grid é um grande vazio. Isso é o que atrai o interesse das pessoas para a categoria”.
Prost admitiu que seu maior pesar é o fato da situação ter se desenvolvido lentamente, e, dessa maneira, sem ser ignorada pelas autoridades. “Para mim, não é uma surpresa e não era inevitável”.
Seu mais recente desgosto é que, em 2011, não haverá equipes francesas, após a Renault vender sua parcela restante da organização baseada em Enstone para o Grupo Lotus. “A equipe Renault fazia parte da história e da herança. Portanto, quando você perde isso, é difícil de recuperar”.
“É claro que ser fornecedora de motores é muito bom, mas acredito que a saída da Renault como proprietária de equipe é lamentável. Contudo, entendo que eles precisam economizar. Mas será ainda mais difícil para a França e os pilotos franceses agora”.
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