Preview dos pneus: Grande Prêmio do México da Fórmula 1

sexta-feira, 26 de outubro de 2018 às 13:28

O pneu hipermacio faz a sua quinta e penúltima aparição nesta temporada no Grande Prêmio do México, junto com o ultramacio e o supermacio, garantindo um toque de velocidade ainda maior em uma pista tão popular da categoria. O Autódromo Hermanos Rodriguez é um dos mais rápidos em que o hipermacio será utilizado neste campeonato, permitindo que os pilotos aproveitem a velocidade do composto para potenciais quebras de recordes. Baseado no circuito que foi usado pela primeira vez em 1962, a mais recente versão da pista ainda consegue reter a sensação da antiga.

O CIRCUITO DO PONTO DE VISTA DO PNEU

·         Com a utilização do hipermacio rosa no México, a Pirelli leva compostos dois níveis mais macios se comparados aos usados em 2017, quando foram levados os pneus macio, supermacio e ultramacio. Todos os compostos de 2018 são mais macios do que os equivalentes usados no ano passado – e o hipermacio é ainda um nível mais suave.

·         A superfície da pista é lisa e bastante escorregadia, diminuindo o desgaste e a degradação dos pneus.

·         O pit-lane é um dos mais longos do ano. Isso aumenta o tempo de parada nos boxes, o que deve, provavelmente, encorajar as equipes a fazerem apenas uma parada.

·         Fazer uma parada foi, de fato, a estratégia vencedora no ano passado com Max Verstappen, da Red Bull, mas houve quem optasse por duas paradas, ajudados por um período de safety car virtual.

·         O circuito traz uma grande variedade de curvas e trechos com diferentes velocidades: assim como duas retas rápidas (onde Sebastian Vettel alcançou 362,4 km/h no ano passado) e há uma parte lenta e sinuosa no estádio onde a famosa curva Peraltada costumava ficar.

·         É o circuito localizado em maior altitude do ano: isso significa que os carros geram menos pressão aerodinâmica no ar rarefeito e contam mais com a aderência mecânica gerada pelos pneus.

Mario Isola, gerente mundial de Motorsport da Pirelli: “A escolha dos compostos para o México é efetivamente a mesma que faríamos para um circuito de rua, então esperamos que as equipes acompanhem de perto o desgaste e degradação dos pneus para que seja possível fazer uma única parada na prova. Isso é especialmente importante tendo em vista que o tempo de parada neste circuito é bem alto. O clima será outro fator importante. No passado, vimos uma grande variedade de condições climáticas no México nesta época do ano. Além disso, é uma pista que, tradicionalmente, gera incidentes com mais de 60% de probabilidade de ter a entrada do safety car. Por isso, é importante manter alguma flexibilidade na estratégia”.

O QUE HÁ DE NOVO?

·         O último teste de desenvolvimento da Pirelli no ano será realizado na terça-feira, após o Grande Prêmio do México, com a Sauber fazendo um dia de testes com pneus para pista seca.

·         No Grande Prêmio do México, a Pirelli alcançará sua 200ª vitória em corridas na categoria, embora a maior parte destas terem sido conquistadas como fornecedora única de pneus, o que acontece desde 2011.

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