Pirelli define pneus para o fim da temporada; confira as mudanças

A Pirelli divulgou as escolhas de pneus de pista seca para as dez corridas restantes da temporada de Fórmula 1. A seleção, feita em parceria com a FIA e a F1, apresenta várias mudanças em relação ao ano passado. As modificações, com base nos dados já coletados, buscam oferecer mais opções estratégicas para as equipes.

Mudanças em Zandvoort, Baku e nas Américas

As escolhas para Zandvoort dão um passo em direção a compostos mais macios, com o trio C2, C3 e C4. No ano passado, a Pirelli optou pelos pneus mais duros da gama, C1, C2 e C3, e a maioria das equipes fez apenas uma parada. A mudança visa ampliar as estratégias na Holanda.

O novo pneu C6 reaparece em Baku. Com o trio C4, C5 e C6, o GP do Azerbaijão também ganha compostos mais macios. A Pirelli espera que essa seleção abra o leque de estratégias na corrida, diferentemente do que aconteceu em 2024, quando o trio foi C3, C4 e C5.

Duas das quatro etapas nas Américas também terão mudanças. Em Austin, o pneu duro será mais duro que em 2024, saindo de C2 para C1, enquanto os pneus médios (C3) e macios (C4) permanecem. A mesma abordagem será adotada na Cidade do México: o pneu duro será mais duro (C2 em vez de C3), enquanto o médio (C4) e o macio (C5) continuam iguais.

São Paulo e outras corridas

Para o GP de São Paulo, a Pirelli optou por uma gama de pneus mais dura. No ano passado, o C5 mostrou não ser uma opção viável para corrida. Por isso, a seleção de compostos será a mesma de 2023: C2, C3 e C4.

As cinco corridas restantes mantêm a mesma seleção de 2024. Para o GP da Itália, Singapura, Las Vegas e Abu Dhabi, o trio será C3, C4 e C5. No Catar, uma das etapas mais exigentes para os pneus, a escolha será a mais dura da gama de 2025: C1, C2 e C3.

“Decidimos anunciar as escolhas para todas as corridas restantes a fim de permitir que as equipes se preparem da melhor forma possível”, explicou Mario Isola, Diretor de Motorsport da Pirelli. “As escolhas têm como objetivo equilibrar as estratégias de uma ou duas paradas, para aumentar a emoção e oferecer um melhor espetáculo. Não há uma solução única para alcançar isso, mas sem encarar a realidade das corridas, não se pode esperar respostas concretas.”