Pirelli: Imprevisibilidade de 2012 não é ruim para a Formula 1

sexta-feira, 18 de maio de 2012 às 12:31

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O diretor de competição da Pirelli, Paul Hembery, respondeu as sugestões de que a temporada 2012 da Fórmula 1 está imprevisível demais – e acha que a variedade de vencedores é um grande benefício para todos os envolvidos na categoria.

“A vasta maioria do retorno que temos é que as pessoas estão gostando das corridas”, declarou Hembery ao site Autosport. “No começo do ano, se tivéssemos dito que haveria cinco vencedores diferentes e cinco carros diferentes, todos teriam sugerido que estávamos drogados – mas foi o que aconteceu”.

“E creio que a vasta maioria dos fãs estão satisfeitos por assistirem corridas empolgantes. Qualquer um que reclame da vitória de Maldonado na Espanha com a Williams precisa sair um pouco mais, porque todo o paddock ficou eufórico. Acredito que, na visão de muitas pessoas, isso é o que elas querem ver”.

Hembery acha que o fato de a Fórmula 1 proporcionar oportunidades de vitória a equipes como a Williams é uma ótima notícia e pode ter implicações comerciais positivas para a categoria.

“Há muitas equipes aqui que precisam encontrar patrocinadores e justificar sua presença na Fórmula 1. A vitória na Espanha foi excelente para a Williams, mas vimos a Sauber conquistando um ótimo resultado na Malásia e Paul di Resta tendo uma boa prova no Bahrain com a Force India”.

“Todos esses aspectos são importantes para todas essas equipes. Durante uma temporada, os melhores pilotos, carros e projetistas ainda irão vencer. Temos 20 corridas, então isso vai acontecer. Veja o campeonato. Está incrivelmente disputado, as pessoas vinham pedindo isso há anos. Nós conseguimos, e alguns ainda não estão satisfeitos”.

Hembery avalia que algumas equipes finalmente estão tendo uma compreensão total de como extrair o melhor dos pneus com os carros de 2012, e espera que a temporada se estabilize um pouco a partir de agora.

“Não queremos ser o principal elemento das corridas. Os engenheiros, pilotos e carros devem ser os fatores principais. Portanto, dessa perspectiva, não gostaríamos que ficasse mais emocionante do que isso. Ao longo do tempo, os engenheiros irão dominar o que estão fazendo, e as coisas vão se estabilizar daqui a algumas corridas. Tivemos indicações na Espanha de que três ou quatro equipes progrediram um pouco. Sentimos que isso ficou claro com alguns dos resultados que vimos”.

LS – www.autoracing.com.br 

 

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