Pirelli F1: GP da Turquia – Hamilton anota recorde com pneus macios C4

sexta-feira, 8 de outubro de 2021 às 15:58

Mario Isola

RESUMO DOS PNEUS DE SEXTA-FEIRA

O piloto da Mercedes, Lewis Hamilton, ditou o ritmo dos treinos livres para o Grande Prêmio da Turquia, com seu melhor tempo no TL2 com o pneu P Zero Vermelho macio C4 (1m23s894) quebrando o recorde do circuito que era de Juan Pablo Montoya em 2005, e já havia sido superado no TL1. De manhã, Hamilton também foi o mais rápido com o pneu macio, com um tempo de 1m24s178. Hamilton e Charles Leclerc, da Ferrari, foram os únicos pilotos a entrarem na casa de 1m23s.

A pista de Istanbul Park – que não é muito usada durante o ano – mostrou uma aderência melhor em comparação com o ano passado. O melhor tempo do TL2 com Hamilton foi cerca de 4s5 mais rápido do que o tempo equivalente em 2020, quando a indicação do pneu foi um passo mais dura.

A sessão do TL2 foi realizada em condições climáticas que atingiram um pico de 23 graus centígrados no ambiente e 32 graus na pista, com algumas rajadas de vento: especialmente na crucial Curva 8. No entanto, a previsão do tempo é mais incerta para o resto do fim de semana, com possibilidade de chuva amanhã e condições mais secas esperadas no domingo.

Istambul continua a ser um dos maiores desafios do ano para os pneus, que são submetidos a uma carga de 4,5g na frenagem após o longo percurso para a Curva 1, enquanto a Curva 8 multitangencial é feita a toda velocidade, com os pneus sob carga máxima por cerca de seis segundos. A entrada para a Curva 12 é outra área de grande frenagem a 5g.

As diferenças de desempenho estimadas até agora entre os três compostos são razoavelmente pequenas: cerca de 0s5 entre P Zero Branco duro C2 e P Zero Amarelo médio C3, e 0s4 entre médio e macio. Com a evolução da pista (e sem grandes corridas de suporte no cronograma), essas diferenças podem mudar no decorrer do fim de semana, conforme mais borracha de F1 for acumulada.

MARIO ISOLA – GERENTE MUNDIAL DE MOTORSPORT DA PIRELLI

“Desde o início, ficou claro que as condições da pista eram muito melhores do que no ano passado, com os pilotos relatando uma melhor aderência, e os tempos em ambas as sessões consideravelmente mais rápidos do que em 2020. É difícil comparar este ano com o ano passado, porque as condições meteorológicas são diferentes e a nossa nomeação de pneus é um passo mais macia. A pista também foi lavada à pressão recentemente, e isso lavou o betume da superfície, embora o nível de rugosidade pareça estar inalterado. Como resultado, vimos aderência consistente ao longo da volta – embora ligeiramente afetada pelas rajadas de vento de hoje – e todos os três pneus proporcionando um desempenho sólido, com um pouco de granulação, como esperado, especialmente no dianteiro direito. Com tantos aspectos novos em comparação com o ano passado, as equipes vão depender muito das informações coletadas hoje para definir a estratégia ideal, ao invés dos dados de 2020. No entanto, há o risco de chuva amanhã que pode causar ainda outra variável. Para a corrida, o que aprendemos hoje é que os pneus duros e médios podem ser favorecidos para se alcançar uma estratégia de parada única, mas os macios também podem entrar em jogo se as equipes forem capazes de mitigar o desgaste.”

EB - www.autoracing.com.br

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