Pirelli celebra 500º GP na Fórmula 1 em Zandvoort
sexta-feira, 29 de agosto de 2025 às 16:55Comemoração histórica da fornecedora
Hoje marca um fim de semana especial para a Pirelli. A fabricante italiana alcançou sua 500ª participação em Grandes Prêmios de Fórmula 1, marca inédita entre fornecedores de pneus. Para celebrar, todos os compostos para pista seca, assim como os vinte carros, exibem um logotipo especial revelado em fevereiro, em Londres, durante o evento dos 75 anos da F1.
Treinos livres agitados em Zandvoort
As duas sessões desta sexta-feira foram movimentadas, com diversas interrupções após escapadas e toques nas barreiras. Apesar disso, os tempos de volta mostraram o domínio de Lando Norris, mais rápido nas duas atividades. O inglês cravou 1min10s278 no TL1 e depois 1min09s890 no TL2.
Na segunda sessão, Oscar Piastri também brilhou com 1min09s979, mas a Aston Martin de Fernando Alonso se colocou entre as McLaren. O espanhol registrou 1min09s977, confirmando equilíbrio entre as equipes da frente.
Embora houvesse ameaça de chuva, os pneus de pista molhada ficaram guardados. Nove pilotos usaram ao menos um conjunto de compostos duros durante o dia. Entre eles, Tsunoda, Leclerc, Hamilton, Verstappen, Russell, Lawson, Hadjar, Albon e Sainz.
O francês da Racing Bulls nem completou uma volta com os C2, já que parou por falha técnica. Situação semelhante viveu Kimi Antonelli no TL2, após escapar para a brita. No entanto, o italiano aproveitou a sequência com pneus macios e preservou dois conjuntos de duros e dois de médios para o restante do fim de semana.

Análise da Pirelli sobre desempenho dos compostos
O engenheiro-chefe Simone Berra avaliou os treinos de forma positiva:
“Um dia bastante interessante, com muita ação. As equipes buscaram aproveitar ao máximo o tempo disponível, mesmo com interrupções. O ponto mais relevante é que todos os três compostos parecem capazes de desempenhar papel importante na corrida. O duro mostrou durabilidade, mas sofre para atingir temperatura ideal. O médio apresentou o melhor equilíbrio entre desempenho e degradação. Já o macio surpreendeu com competitividade em stints mais longos. O C4 rendeu mais do que o C3, inclusive em corridas prolongadas.”
Segundo Berra, a pista ficou mais rápida com a limpeza da linha de corrida e a retirada da areia. Contudo, a evolução entre TL1 e TL2 foi menor que o esperado, já que apenas uma categoria de apoio esteve em atividade no intervalo.
Sobre a estratégia, Berra destacou a divisão entre equipes que priorizaram dois médios e um duro e aquelas que escolheram o C3 em vez do C4. Com isso, a terceira sessão promete ser ainda mais reveladora. A definição entre uma ou duas paradas permanece em aberto, sobretudo porque o pneu macio surge como opção real para domingo.
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