Piastri identifica “efeito borboleta” que arruinou sua corrida

Oscar Piastri

Oscar Piastri identificou sua escapada na classificação como um fator para se envolver no incidente da primeira curva no GP de São Paulo.

Antes da tempestade na classificação, Piastri saiu da pista na curva 12 e ficou sem tempo no Q3, largando em 10º.

Os envolvidos na confusão – Nico Hulkenberg, Kevin Magnussen e Alex Albon – largaram diretamente atrás da McLaren, com o carro de Magnussen batendo na traseira do MCL60 após ser tocado por Albon.

Piastri sofreu danos na asa traseira e no assoalho, mas a equipe conseguiu repará-los durante a bandeira vermelha e o australiano pôde correr, porém uma volta atrás no que foi basicamente uma sessão de testes.

Comentando o 14º lugar, seu pior resultado desde o 12º na Itália, Piastri sentiu que tudo foi provocado pelo erro na classificação.

“Eu pisei no freio para a curva 1, olhei no retrovisor, vi o pneu de alguém voando e pensei que aquilo não parecia muito bom”, declarou Piastri à mídia.

“De fato, tomei um impacto depois daquilo, é uma pena e não há nada que eu poderia ter feito. Quando você se classifica naquelas posições, fica exposto a muito mais riscos, portanto infelizmente tudo começou na sexta-feira”.

“Eu só tentei permanecer na volta do líder e aprender o máximo que pude, pois não foi um fim de semana dos mais fáceis”.

“Foi um esforço incrível de todos consertar o carro em 20 minutos, o que não é nada fácil. Tive 70 voltas extras que não teria de outra maneira, então aprendi bastante”.

“Se eu tivesse largado até mesmo onde Lando (Norris) largou ou mais à frente, não teria em envolvido no acidente”.

“Você precisa tentar se colocar na melhor posição possível, não faz sentido culpar a falta de sorte e não refletir sobre coisas que pode melhorar”.