Perseguição a asas flexíveis pode mudar a hierarquia da F1
sábado, 20 de julho de 2024 às 8:50
Lando Norris e Oscar Piastri
O cenário competitivo na Fórmula 1 poderá em breve sofrer outra transformação, à medida que a FIA busca intensificar a sua perseguição sobre as asas dianteiras flexíveis.
A Red Bull destacou recentemente a possibilidade de modificar a sua abordagem habitual aos testes padrão de flexibilidade do chassi. Isso ocorre à luz dos visuais recentes que mostram as asas dianteiras de concorrentes como McLaren, Mercedes, Ferrari e Aston Martin flexionando em alta velocidade.
Em preparação para o Grande Prêmio da Hungria, a FIA emitiu uma diretriz técnica. Informou para as equipes que câmeras sem fio poderiam ser instaladas em seus carros para monitorar a flexibilidade das asas dianteiras diretamente na pista.
“Veremos se alguém sofre um colapso repentino”, observou António Lobato, comentarista da emissora espanhola DAZN, na sexta-feira. “Algo assim vem acontecendo com a Red Bull há vários Grandes Prêmios. Duas equipes diferentes me disseram que estão convencidas de que a FIA lhes disse para retirarem algo”.
Especula-se que a Red Bull retaliou a McLaren notificando o órgão regulador sobre uma discrepância envolvendo um buraco nos tambores de ventilação dos freios que deveriam estar selados.
“Dizem que em algumas sessões de classificação e algumas corridas curtas não cobriram o buraco”, explicou Lobato. “Então a Red Bull apontou o dedo e disse que isso poderia ter sido uma vantagem”.
“Falei com pessoas da McLaren e elas disseram: ‘Olha, se não cobrimos é porque esquecemos. Não há vantagem, simplesmente não colocamos a fita'”, acrescentou.
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