Perez reconhece que seu futuro na Red Bull é incerto
domingo, 8 de dezembro de 2024 às 11:45
Sergio Perez
Sergio Perez reconhece pela primeira vez após seu abandono precoce no Grande Prêmio de Abu Dhabi que seu tempo na Red Bull Racing pode ter acabado. No entanto, o mexicano ainda não pretende sair por vontade própria.
Para Perez, sua possível última corrida de Fórmula 1 do ano terminou cedo, depois de uma colisão com Valtteri Bottas. Chegando de volta ao paddock, o mexicano foi questionado sobre quais emoções estão passando por ele.
“Bem, no momento não sei. Só sei que tenho contrato para correr no próximo ano. E a menos que algo mude nos próximos dias, essa será a situação no próximo ano”, disse o mexicano.
Perez sempre esteve muito confiante em sua posição, dado o contrato em andamento que foi prorrogado no início deste ano. Questionado sobre por que os chefes da Red Bull estão conversando sobre quem será o segundo piloto ao lado de Verstappen na próxima temporada, ele respondeu: “Isso é algo que você precisa perguntar a eles”.
Ele continuou: “Acho que no momento tudo o que posso dizer é que consegui um contrato, assinei no meio do ano para correr pela equipe nos próximos dois anos. Então, veremos o que acontece e como a conversa continua nos próximos dias”.
Com isso, Perez reconheceu pela primeira vez que estão em andamento negociações sobre seu futuro, bem como sobre possíveis candidatos para substituí-lo. Liam Lawson parece o maior candidato, mas Yuki Tsunoda também não foi descartado.
No entanto, Perez ainda não desiste de seu lugar ao lado de Max Verstappen. “Estamos conversando para tentar ver o que há de melhor daqui para frente e veremos o que acontece nos próximos dias”, explicou.
“Como eu disse, vamos conversar nos próximos dias e discutiremos qual é a situação de ambas as partes e ver se conseguimos chegar a um acordo. Se não, como eu disse, tenho um contrato para o próximo ano”, respondeu ele quando questionado sobre uma possível função como embaixador da equipe.
Questionado se ele não tem intenção de renunciar por vontade própria, uma resposta clara se seguiu: “Não”.
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