Para a Ferrari, “o grupo é mais importante do que o gênio”

Adrian Newey

Seguem os despistes a respeito do destino de Adrian Newey na Fórmula 1. Inicialmente, parecia que o mentor técnico da Red Bull estava indo para a Ferrari, conforme o noticiou o Autoracing através de informação da revista Autosprint. Mas também há fortes relatos que o colocam na Aston Martin.

Durante uma discussão em Zandvoort, quando questionado se a coesão dentro da equipe da Ferrari era priorizada em vez de trazer um “gênio”, o chefe da equipe, Frederic Vasseur, disse ao jornal Marca: “Sim, o grupo conta mais do que o gênio. Isso se aplica a engenheiros, pilotos e qualquer pessoa”, afirmou o francês.

“O PSG sempre escolheu o melhor, mas nunca ganhou a Liga dos Campeões”, acrescentou, fazendo uma analogia com a equipe de futebol Paris Saint-Germain, “No entanto, estamos no caminho certo”.

Enquanto isso, há rumores crescentes de que Newey, de 65 anos, assinou um acordo lucrativo com a Aston Martin, embora os detalhes sejam supostamente mantidos em sigilo até o início de 2025.

Em Zandvoort, quando um repórter do DAZN perguntou de brincadeira se ele havia visitado o suposto novo escritório de Newey, o embaixador da marca Aston Martin, Pedro de la Rosa, respondeu com uma risada: “Se você sabe de alguma coisa, diga-me, porque parece que você está mais bem informado do que eu”.

Contrastando fortemente com a perspectiva de Vasseur, o chefe da equipe Aston Martin, Mike Krack, expressou na sexta-feira que um “gênio” técnico como Newey poderia ser uma boa opção. “Não é como se você tivesse que fazer grandes mudanças”, observou ele.

“Acho que houve um tempo em que havia uma equipe que tinha sete diretores técnicos, então acho que estamos muito longe disso. Acho que alguém assim tem que fazer qualquer tipo de esforço para integrar e ajustar sua estrutura para conseguir tirar o melhor proveito disso”, elaborou Krack.