Pandemia da COVID-19 ameaça o maior calendário da história da Fórmula 1

Fórmula 1

Se a pandemia da COVID-19 deixar, a Fórmula 1 vai realizar 6 dias de pré-temporada na Espanha e no Bahrain e depois um recorde absoluto de 23 corridas em apenas 8 meses ou 36 semanas.

Porém, infelizmente a crise mundial do coronavírus, também conhecido como COVID-19, que parecia estar com seus “dias contados”, está dando fortes evidencias de que está longe de terminar. Mais de 8 mil voos foram cancelados nos últimos 3 dias devido a novas infecções de milhares de passageiros, tripulações e pessoal de aeroportos no mundo.

O Reino Unido, sede de 70% das equipes de Fórmula 1, registrou o maior número de novos casos de infecção nas últimas 24 horas (mais de 98 mil) desde o começo da pandemia no início de 2020. Vários países da Europa como França, Alemanha, Espanha, Rússia e outros estão vendo seus números de novas infecções aumentarem exponencialmente devido à variante Ômicron.

Os Estados Unidos também sofrem com a nova variante e está vendo seus números de casos e mortes subirem assustadoramente nos últimos dez dias.

A China, ainda na variante Delta, agora designou a cidade de Xi’an com 13 milhões de habitantes como uma “área controlada”, a segunda maior categoria de lockdown da China – o que significa que os moradores estão proibidos de deixar suas casas, exceto em casos urgentes, como emergências médicas. Cada família só pode enviar uma pessoa designada para fora de casa para comprar mantimentos a cada dois dias.

No Brasil – um dos países cuja população mais se vacinou no mundo – ainda há poucos casos da nova variante confirmados, mas se as autoridades competentes não tomarem providencias urgentes, nada garante que as coisas não possam degringolar novamente.

Portanto, esse é o quadro que a Fórmula 1 vai enfrentar pelo menos no início de 2022 para tentar realizar seu maior e mais apertado calendário da história.

Veja o calendário oficial de 2022:

PRÉ-TEMPORADA

TEMPORADA REGULAR