Piastri teria sido o pivô da ruptura entre Palou e McLaren

Alex Palou

Oscar Piastri pode ter sido o elemento decisivo que levou ao rompimento entre Alex Palou e a McLaren.

A revelação surgiu durante o processo judicial de US$20.7 milhões movido pela equipe britânica contra o espanhol, conforme noticiado pela Sky Deutschland.

Conflito exposto no Tribunal Superior

Nesta semana, Zak Brown, CEO da McLaren, prestou depoimento no Tribunal Superior de Londres. O caso gira em torno da acusação de que Palou teria violado seu contrato ao recusar uma vaga no programa da IndyCar da McLaren, preferindo permanecer na Chip Ganassi Racing.

Quero ser VIP

Durante o testemunho, Palou destacou que sua maior ambição sempre foi chegar à Fórmula 1, ressaltando que esse sonho orientava todas as suas decisões profissionais.

“A única opção realmente atraente era o caminho até a F1”, afirmou. “Meu sonho sempre foi competir na principal categoria de monopostos do mundo”.

A chegada de Piastri muda o rumo dos planos de Palou

Entretanto, a situação começou a mudar rapidamente. O espanhol revelou que ficou “muito irritado, preocupado e frustrado” quando a McLaren anunciou Oscar Piastri como seu novo piloto em 2022.

Segundo ele, essa decisão reduziu drasticamente suas chances de alcançar a F1, especialmente porque a equipe já contava com Lando Norris. Além disso, Palou explicou que passou a se sentir excluído do projeto, o que aumentou sua insatisfação.

De acordo com a Sky Deutschland, Zak Brown tentou acalmar os ânimos. O dirigente teria assegurado que o sonho de Palou ainda estava vivo e que a performance de Piastri seria comparada à dele.

Além disso, Brown também teria enfatizado que a contratação do australiano não foi uma escolha pessoal, mas sim uma decisão técnica tomada por Andreas Seidl, então chefe da McLaren.

“A partir desse momento, percebi que tudo havia mudado”, declarou Palou, justificando assim sua escolha de continuar com a Ganassi.

McLaren nega acusações sobre mensagens internas

O relatório da audiência ainda mencionou que Zak Brown foi confrontado com supostas capturas de tela do WhatsApp que mostrariam funcionários da McLaren apagando mensagens internas para “se proteger de possíveis processos”.

No entanto, o executivo norte-americano negou categoricamente qualquer tentativa de ocultar provas. Segundo ele, a equipe sempre agiu de forma transparente e dentro dos limites legais.

Caso segue em andamento

Com isso, o processo segue em andamento no Tribunal Superior de Londres e novas audiências devem ocorrer nas próximas semanas.

Assim, o episódio promete manter o caso sob forte atenção, tanto no paddock da F1 quanto no universo da IndyCar, reforçando como o nome de Oscar Piastri acabou se tornando um divisor de águas na carreira de Alex Palou.