Opiniões se dividem sobre a nova proposta de pontuação

terça-feira, 23 de abril de 2024 às 9:44

Haas e Alpine

As opiniões já estão divididas à medida que a Fórmula 1 se prepara para negociações sobre a expansão do atual sistema de pontuação.

A Comissão da F1 discutirá uma proposta encaminhada pelas equipes menores, mas também supostamente apoiada pela Red Bull, para expandir as posições de pontuação de 10º para 12º.

Seis equipes devem votar a favor de uma eventual proposta concreta para estrear em 2025.

“A competição é acirrada”, disse Christian Horner, chefe da Red Bull, ao jornal Bild. “Dois grupos foram formados – os cinco primeiros e depois as equipes do sexto ao 10º lugares”.

“Cada ponto é bastante disputado. É claro que, no fim das contas, você teria de se perguntar o que isso realmente mudaria, mas sou completamente imparcial. Porém, é claro que pontos significam dinheiro. Portanto, eu entendo a preocupação”.

Curiosamente, Yuki Tsunoda, piloto da RB, não parece interessado.

“Quando todos os pilotos pontuam, você não fica tão motivado”, disse o japonês ao Sport1. “Agora, se chegamos em nono ou 10º, é como uma vitória para nós. Eu ficaria feliz se mantivéssemos assim”.

Alex Albon, da Williams, concorda, de acordo com motorsport-total.com: “Eu não mudaria o sistema”.

Uma das maiores proponentes da mudança é a Haas, uma equipe de fundo de pelotão nas últimas temporadas.

Ao ser questionado sobre o sistema proposto, o chefe Ayao Komatsu disse ao jornal Ekstra Bladet em Xangai: “Qual é a desvantagem?”

“A proposta não faz diferença para aqueles que marcam muitos pontos. Isso só tem consequências, digamos, para os cinco últimos colocados”.

“Olhando os últimos anos, talvez isso mudasse uma única posição em torno do oitavo ou nono lugar no campeonato mundial. Então, não é uma grande mudança”.

“Mas para os torcedores, seria bom ver 11º e 12º lugares sendo recompensados. No momento, há três equipes sem nenhum ponto”.

“(Esteban) Ocon chegou em 11º, então ele teria marcado dois pontos e haveria menos sem nada. É mais óbvio para os fãs – uma recompensa”.

Entretanto, Kevin Magnussen, da Haas, iria ainda mais longe do que os 12 primeiros.

“Talvez dar pontos a todos”, disse o dinamarquês. “50 pontos para o vencedor e depois distribuí-los. Isso não mudará nada no topo, mas tornará as corridas mais interessantes para os cinco últimos”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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