Novo assoalho da Ferrari não é a causa da queda de desempenho

sábado, 17 de setembro de 2022 às 9:25

Ferrari

A Ferrari parecia ter tudo junto no início desta temporada. Seus carros foram muito rápidos e assumiram a liderança em ambos os campeonatos. Era uma séria candidata a um ou mesmo a ambos os títulos. Durante a corrida no Red Bull Ring, foram dominantes e Max Verstappen viu as Ferraris desaparecerem no horizonte austríaco.

Carlos Sainz acabou abandonando quando seu carro pegou fogo, mas o companheiro de equipe Charles Leclerc levou uma vitória incontestável, mesmo com problemas. Mas então houve o GP da França e toda a velocidade parecia ter desaparecido.

Leclerc perdeu o controle de sua roda e acabou na parede. Mas mesmo antes disso, ficou claro que o piloto da Ferrari não tinha velocidade para ficar à frente de Verstappen. Nesta corrida e nas que se seguiram, a Ferrari terminou pelo menos dez segundos atrás do holandês, que venceu as quatro provs. O que mudou na equipe italiana?

A Ferrari introduziu um novo assoalho no GP da França e começaram a surgir temores na Ferrari de que isto estava na raiz da súbita falta de velocidade em comparação com a concorrência. Suspeita-se que o aumento da degradação de pneus que a Ferrari teve a partir da França foi por causa disso.

Então surgiu uma questão, se o assoalho deveria ser desenvolvido ainda mais ou se deveria ser aceito o prejuízo e o foco mudar para algo diferente, de olho no carro do próximo ano.

Mas após o GP de Monza, a Ferrari está animada e planeja desenvolver ainda mais o assoalho, relata o Motorsport.com. Na primeira sessão de treinos livres, Sainz fez um teste de comparação com os dois pisos e, a partir dos dados que a equipe recolheu, concluiu-se que o assoalho teve um bom desempenho. Até um pouco melhor do que o antigo.

O progresso não foi tão grande quanto o feito pelas rivais Red Bull e Mercedes, mas estava lá. O desempenho na pista, juntamente com o feedback de Sainz e simulações de corrida, convenceram a equipe de Maranello.

A Ferrari continua a mexer no equilíbrio do carro e espera controlar a degradação dos pneus. O chefe da equipe Mattia Binotto está feliz com o espaço criado no calendário pela eliminação do GP da Rússia, podendo a equipe gastar mais tempo focando em áreas de preocupação e chegar ao GP de Cingapura o mais forte possível. Um circuito que se adequaria melhor ao F1-75 do que ao RB18.

EB - www.autoracing.com.br

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