Norris se preocupa com a saúde dos pilotos

Lando Norris

Desde os novos regulamentos técnicos de 2022, a Fórmula 1 vivenciou um fenômeno: os quiques. Os pilotos já reclamaram disso muitas vezes. O piloto da McLaren, Lando Norris, está realmente soando o alarme e acha que deveria haver uma mudança.

A introdução de uma nova geração de carros de Fórmula 1 não apenas abalou a ordem no grid, mas também fez com que os carros parecessem muito diferentes. Os carros de F1 agora usam efeito solo.

Entramos no terceiro ano dos novos regulamentos técnicos. Quando as regras entraram em vigor, Mercedes e McLaren, em particular, sofreram com estes problemas adicionais. Lewis Hamilton e George Russell falaram repetidamente sobre como realmente não é bom guiar um carro que balança assim.

Agora Lando Norris também dá o alarme. “Poderia ser melhor? E foi melhor há alguns anos com os carros antigos? 100%”, disse o piloto da McLaren ao Motorsport.com.

“Definitivamente, há certas pessoas que pensam que não é ruim e que costumava ser pior há muitos anos e todas essas coisas, mas acho que os tempos mudaram. Acho que às vezes reclamamos, mas certas coisas também são por um bom motivo, por nossos próprios corpos e o lado da segurança e da saúde. Então, acho que há áreas para melhorar, com certeza”, comentou.

Norris não culpa as equipes de Fórmula 1 pelo carro ser tão baixo. Obviamente, elas querem desenvolver o carro mais rápido possível. Portanto a responsabilidade é da FIA, que elabora as regras. “Acho que precisa melhorar um pouco, porque as equipes apenas fabricam os carros mais rápidos e depois nós os guiamos”, afirmou.

“Há certos momentos em que isso começa a ter um preço. Definitivamente não é tão ruim quanto era há dois anos. As coisas melhoraram desde então, com quiques e tudo isso”, acredita o piloto da McLaren.

“Mas você ainda precisa guiar os carros extremamente baixos e rígidos, e todas essas coisas. E isso cobra um preço de você. Mas acho que as coisas precisam melhorar a longo prazo, especialmente se eu quiser ficar aqui por muitos anos”, concluiu Norris.