Norris detalha solução da McLaren após falha em Zandvoort

Lando Norris

Lando Norris explicou de forma detalhada quais medidas a McLaren adotou para impedir que o problema do GP da Holanda volte a acontecer.

Durante as voltas finais em Zandvoort, o britânico foi forçado a abandonar a perseguição ao companheiro de equipe e rival direto no campeonato, Oscar Piastri.

Naquele momento, o carro parou de repente, e a fumaça que saiu do MCL39 sugeria um possível problema no motor Mercedes.

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No entanto, após análises mais profundas, a McLaren descobriu que o defeito não vinha da fornecedora de motores. Na verdade, a falha estava em uma linha de óleo projetada pela própria McLaren.

Essa quebra provocou um vazamento de óleo e, por consequência, os sensores desligaram o motor de forma automática para evitar danos mais graves. Assim, Norris perdeu pontos preciosos: a distância em relação a Piastri aumentou para 34.

Peça reforçada e impacto mínimo

Falando sobre a solução adotada, Norris destacou que a peça foi redesenhada e reforçada. Portanto, a chance de uma repetição se torna mínima.

Ainda assim, ele reconheceu que existe uma consequência: um pequeno aumento de peso no carro. Contudo, o britânico garantiu que o impacto será irrelevante diante do ganho de confiabilidade.

“São mais de 60 corridas sem falhas sérias, apenas detalhes menores, nada que custasse pontos para mim ou para meu companheiro. Isso é impressionante”, afirmou Norris.

“A peça foi refeita, mais forte. Na Fórmula 1, sempre buscamos algo mais leve e resistente. Por isso, existe uma pequena penalidade de peso, mas ela é quase insignificante perto da segurança que ganhamos”.

Além disso, Norris elogiou o trabalho da McLaren. Segundo ele, a equipe reagiu rapidamente, desenvolveu uma solução sólida e manteve o foco no campeonato.

“É uma peça pequena, mas fundamental. A equipe fez um trabalho incrível. O azar foi ter acontecido justamente neste ano, talvez o mais importante da minha carreira e da nossa história recente na F1”.

“Por outro lado, é animador pensar que conseguimos disputar 60 corridas sem nada parecido acontecer”.