Norris ainda luta para se adaptar ao McLaren de 2025

terça-feira, 22 de julho de 2025 às 10:43

Lando Norris

Embora a McLaren tenha introduzido uma nova suspensão dianteira, Lando Norris confessou que ainda não se sente tão confortável no MCL39 quanto estava com o carro da temporada 2024.

Desde as primeiras corridas do ano, o britânico tem sido claro ao afirmar que sua queda de performance nas classificações se deve principalmente à falta de sensibilidade no eixo dianteiro.

Essa limitação, segundo ele, afeta diretamente sua confiança ao atacar nas voltas rápidas.

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Mudança técnica trouxe efeito limitado

Diante da dificuldade, a equipe trouxe uma atualização para a suspensão dianteira no GP do Canadá. No entanto, Oscar Piastri, que pilota o outro carro, optou por não utilizar as novas peças. Para ele, elas não trazem qualquer ganho de desempenho.

Norris, por outro lado, explicou que a atualização não tem como objetivo melhorar diretamente os tempos de volta. Ao invés disso, trata-se de uma tentativa de refinar a sensação ao volante.

“Para ser sincero, é uma pergunta que nem eu consigo responder claramente à equipe”, disse Norris ao racingnews365.com. “Se me perguntarem agora se melhorou ou não, eu realmente não consigo dar uma resposta definitiva”.

De acordo com o piloto, a mudança foi muito sutil. Ainda que pudesse trazer alguma diferença, ela não foi planejada como um salto de performance.

“Não é algo que colocamos no carro pensando: ‘Agora vamos andar mais rápido’. É mais sobre mudar a sensação com o volante e a suspensão dianteira”, completou.

Evolução na performance, mas desconforto persiste

Apesar das incertezas, Norris demonstrou progresso. Ele teve sua melhor atuação da carreira no GP da Áustria, onde venceu com autoridade e reduziu a diferença de pontos para Piastri de 22 para 15.

Posteriormente, em Silverstone, aproveitou uma penalização aplicada ao companheiro de equipe e liderou mais uma dobradinha da McLaren.

Ainda assim, o piloto não sente que está no mesmo nível de entendimento do carro que teve em 2024.

“Na Áustria, senti algo a mais, sim. No entanto, ainda não estou de volta ao patamar do ano passado em termos de sensações e entendimento. Além disso, muitas outras coisas mudaram”, afirmou.

Em sua avaliação, Norris evita culpar o projeto. “Sou o último cara a dizer: ‘O carro não é bom’. Não gosto de colocar a culpa por esse lado. Mas, sem dúvida, eu não estava satisfeito”, revelou.

Por isso, ele preferiu ser direto com a equipe. “Deixei claro internamente e acho que isso colocou todos para trabalhar: eles do lado deles e eu do meu. Como resultado, conseguimos fazer melhorias. E por enquanto, estou satisfeito”, finalizou.

 

LS - www.autoracing.com.br

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