Nigel Mansell: F1 tem que trabalhar para aumentar grid

Nigel Mansell

Nigel Mansell quer que a Fórmula 1 trabalhe para expandir seu grid para 26 carros, visando dar a jovens pilotos oportunidades no esporte. A adição da equipe Haas irá resultar em um grid de 22 carros em 2016, o mesmo número que no início de 2014 antes do desaparecimento da Caterham.

Os custos para se competir na F1 estão muito elevados, e jovens pilotos como o campeão da GP2 Stoffel Vandoorne e do DTM Pascal Wehrlein foram incapazes de garantir vagas no grid. Perguntado pelo site F1i sobre o que ele gostaria de mudar na F1, Mansell respondeu: “Eu quero responder a essa pergunta como um fã desportivo”.

“Eu quero ver um grid cheio de carros. Eu quero ver 26 carros no grid para dar a pilotos que estão na GP2 a oportunidade de aprender o ofício na parte de trás do grid, mostrar o quão bom eles poderiam ser para ser contratados por equipes intermediárias ou aquelas da frente. Sempre vai haver uma diferença para quem está na frente”, comentou o ex-piloto inglês.

“Eu acho que uma maior igualdade de condições é necessária para que não seja tão difícil competir, se você tem o patrocínio real para fazer o trabalho. Como demonstrado com a Red Bull e, obviamente, Honda e McLaren este ano, há obviamente algo que precisa ser mexido com as regras de alguma forma para que elas sejam capazes de recuperar o atraso sobre a Mercedes”, prosseguiu o campeão mundial de 1992.

“A Ferrari fez um excelente trabalho neste último ano, eu achei absolutamente magnífico. Teve que se livrar de algumas das pessoas, e, em seguida, aglutinar a equipe para competir e vencer corridas, eu acho isso muito louvável. Mas precisamos de mais carros no grid. Precisamos de mais equipes – obviamente elas trazem mais carros – e nós só precisamos ter uma estabilidade nos regulamentos para dar às equipes menores mais tempo de recuperar o atraso, mas também manter o custo baixo. Essas mudanças com os motores, por exemplo agora, especialmente com os carros turbo, pelo que ouvi, tem sido absolutamente loucas”, concluiu.