Nelsinho Piquet recusou retorno à F1 com a Toro Rosso

quinta-feira, 9 de julho de 2015 às 9:28

Nelsinho Piquet

Quando se trata do “crashgate”, o único protagonista que não reconstruiu sua carreira na Fórmula 1 foi Nelsinho Piquet.

Após o escândalo da batida em Cingapura, Pat Symonds retornou ao pitwall com a Williams, ajudando na recuperação da equipe britânica. E Flavio Briatore é regularmente ligado a um papel importante na categoria. Então, por que foi diferente para o brasileiro, primeiro campeão da Fórmula E?

“A diferença é que eu não fiquei lá”, disse ele. “A diferença é que, assim que saí, fui para os Estados Unidos. No ano seguinte, eu poderia ter corrido na Toro Rosso se quisesse, mas preferi não fazer isso”.

Ele também afirmou que o caso “crashgate” foi exagerado pela mídia. “(A batida em Cingapura) foi algo que fui forçado a fazer, mas os jornalistas transformaram em uma coisa enorme”.

“Não sei por qual razão, já que venci campeonatos, venci na NASCAR, liderei o rallycross em minha primeira temporada. Pessoas com mentes pequenas ainda falam sobre isso, é claro, mas se estou tendo sucesso agora é porque os carros e as condições são iguais e as pistas são novas para todos”.

“Quando você me coloca em uma situação assim, não tenho dúvidas. Na Fórmula 1, obviamente foi um pouco diferente, porque eu estava com (Fernando) Alonso e não tenho palavras para descrever o quão bom ele é. E eu estava sob pressão”.

Agora, Piquet diz que o dinheiro está impedindo que pilotos como ele corram na Fórmula 1. “Se eu tivesse um cheque de 5 a 10 milhões de dólares no bolso, a porta estaria aberta. Hoje, não importa quem você é, ter esse cheque é necessário para entrar na F1”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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