Motor Renault apenas “um décimo” atrás dos rivais

terça-feira, 20 de dezembro de 2022 às 10:50

Alpine

A Alpine minimizou os relatos de que se tornar uma equipe de ponta na Fórmula 1 antes de 2026 será impossível devido à unidade de potência atual.

Alguns acreditam que o congelamento do desenvolvimento até as novas regras de motores entrarem em vigor em 2026 e os problemas de confiabilidade de Fernando Alonso neste ano significam que o quarto lugar no campeonato é o máximo possível.

“Primeiro, nós temos de assegurar que os problemas não se repitam”, declarou Bruno Famin, chefe de motores, à Auto Motor und Sport. “Então nós vamos mudar a maior parte do desenvolvimento para o motor de 2026. Já estamos trabalhando nisso há alguns meses”.

Segundo ele, a Renault não foi diretamente culpada por todos os problemas de confiabilidade neste ano.

“Nós também tivemos problemas com partes de fornecedores”, disse Famin. “Porém, isso não importa. Nós temos a responsabilidade de checar tudo e garantir que o motor seja confiável”.

Ele garante que não há nenhum arrependimento pelo foco antes de 2022 ter sido a melhoria de performance antes do congelamento entrar em vigor.

“Nós corremos muitos riscos. Tentamos deixar o motor o mais leve possível”.

O resultado foi uma melhoria de desempenho definitiva em 2022, com a desvantagem de potência para Ferrari, Mercedes e Honda caindo para um nível aceitável.

“O motor nos custa um décimo”, insistiu Laurent Rossi, CEO da Alpine. “No máximo dois”.

Famin acrescentou: “Não há margem real para extrair mais potência dentro do regulamento, mas nós podemos melhorar o pacote a fim de que Enstone possa melhorar a aerodinâmica”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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