MotoGP – Rossi: Não consigo pilotar esta Ducati

segunda-feira, 9 de abril de 2012 às 12:20

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Um desanimado Valentino Rossi admitiu que, no momento, ele simplesmente não consegue se entender com a Ducati de 2012, após terminar o GP do Catar em 10º lugar.

“Eu tive grandes problemas no começo da prova: quando estamos com pneus novos, enfrento dificuldades nas freadas”, declarou ele à emissora italiana Mediaset. “Além disso, perdi quatro ou cinco segundos depois do toque com Barbera. Então, consegui melhorar um pouco, e inclusive consegui marcar minha volta mais rápida com pneus gastos na última passagem. Mas é inútil, não somos competitivos”.

“Não consigo pilotar esta moto, não posso fazer a diferença, nem sequer acompanhar o ritmo de Hayden, e eu costumava ser veloz comparado a ele. Teoricamente, eu deveria ser mais rápido com pneus novos. Nicky conseguiu fazer uma boa corrida com a outra Ducati de fábrica, mas ainda terminou apenas em sexto”.

Rossi teme que 2012 pode acabar sendo ainda mais difícil do que o ano passado, quando ele obteve apenas um pódio. “No teste de Jerez, as coisas foram melhores, sexto com os pneus mais velozes. Mas esse é o nosso ritmo, não é um objetivo atrativo lutar pelo sexto lugar. Estamos acostumados a metas melhores”.

“Provavelmente, estamos pior do que no ano passado, porque conseguimos ficar em sétimo naquela oportunidade. O que posso dizer? Quero ser honesto. Não consigo pilotar bem esta moto, mesmo em comparação com meus colegas da Ducati”.

“Esta Ducati tem problemas: eu dei indicações sobre onde intervir, mas não resolvemos nossos problemas. Infelizmente, não sou engenheiro e não posso fazer nada em relação a isso. O aspecto positivo é que pelo menos não nos acidentamos com este chassi. Isso já é alguma coisa”.

O italiano acrescentou que considera difícil manter o otimismo, já que a Ducati não conseguiu progredir após um início decepcionante em 2011. “Ficamos sem esperança no ano passado. Mais do que esperança, precisamos de uma moto melhor”.

“Mas eu não quero me expor como fiz no ano passado, pensando e esperando que o segundo chassi de desenvolvimento seria uma melhoria. Tentei ser profissional. Quando Barbera me empurrou, até pensei em retornar aos pits, mas fiquei na pista para dar aos nossos técnicos alguns dados para estudar a fim de melhorar as coisas”.

LS – www.autoracing.com.br 

 

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