MotoGP – Honda LCR quer duas motos em 2015

sábado, 30 de novembro de 2013 às 14:26
Stefan Bradl

Stefan Bradl

A LCR, equipe satélite da Honda, planeja aumentar para duas motos sua participação na MotoGP em 2015.

A equipe correu com uma moto em tempo integral desde que começou na categoria rainha em 2006, embora tenha em algumas ocasiões corrido com mais uma segunda moto.

A LCR negociava em aumentar para uma segunda moto para o campeão de MotoGP em 2006 Nicky Hayden com vistas ao campeonato do próximo ano, faltando encontrar o orçamento necessário.

O chefe de equipe Lucio Cecchinello insiste que a equipe só adiou seus planos dizendo, no entanto, que correr com duas motos permanece como objetivo para 2015.

Perguntado sobre correr com uma equipe de duas motos, Cecchinello disse: “O objetivo é certamente 2015, mas é claro que ainda precisamos encontrar patrocinadores para pagar por isso”.

“Seria um sonho ser capaz de finalizar este programa, mas a realidade é que, no final – para realizar um bom plano – precisamos de um orçamento”.

“Este ano conversamos com Nicky e com a Honda (e) fomos capazes de encontrar mais ou menos 50 por cento do orçamento através da HRC e American Honda”.

“Então, para os outros 50 por cento, estávamos falando tanto com patrocinadores em potencial quanto existentes, mas infelizmente eles não aceitaram nossa proposta”.

“Então, por agora, tivemos que adiar – e digo adiar ao contrário de desistir – do nosso próximo objetivo, que seria ter uma equipe de dois pilotos”.

Satisfeito com a forma de Bradl

Cecchinello insistiu que ele não estava apostando tudo numa equipe de duas motos, tendo em conta o sucesso atual da equipe com o campeão de 2011 da Moto2 Stefan Bradl, que conquistou seu primeiro pódio em Laguna Seca na MotoGP.

“Vamos continuar trabalhando para ter um segundo piloto, mas não vou ficar preocupado ou triste se, em última análise, não conseguir”.

“Stefan é muito, muito talentoso e focado e quer ser mais rápido que Marc Marquez, que é um daqueles talentos realmente raros e extremos”.

“Stefan sabe que, para tirar esta pequena diferença de poucos décimos, ele (e outros pilotos) só precisam trabalhar, trabalhar, trabalhar”.

“Nós temos de sentir que estamos com sorte e felizes em ter um piloto com uma moto de fábrica na MotoGP com o objetivo de chegar ao pódio”.

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