Moto GP – Honda: “Os pilotos da RCV100R precisam de mais tempo”

sábado, 15 de fevereiro de 2014 às 9:22
Shuhei Nakamoto

Shuhei Nakamoto

Os pilotos que andam com a Honda RCV1000R necessitam de mais tempo para se acostumarem à nova máquina. Esta é a opinião de Shuhei Nakamoto, vice-presidente executivo da HRC, que dividiu o que pensa sobre o atual ponto de situação após o teste de Sepang da semana passada.

Há quatro Hondas RCV1000R (que originalmente tinham nome de “Production Racer”) no pelotão este ano. Duas estão a cargo da Drive M7 Aspar, com Nicky Hayden e Hiroshi Aoyama aos comandos, enquanto as outras são pilotadas por Scott Redding, da Honda Gresini, e Karel Abraham, da Cardion AB Motoracing.

Contudo, durante o teste da Malásia, o ritmo da moto esteve debaixo de críticas. “Com a falta de potência não há muito que se possa fazer aqui, mas sabemos que estamos em falta nessa área, então sabemos que temos que tentar melhorar algo uma vez que de momento é algo desmoralizador”, comentou o Campeão de 2006, Hayden.

“Concordo com o Nicky sobre a potência em baixa”, acrescentou Redding. “Quando sigo o Colin Edwards ou o Aleix Espargaró (FTR-Yamaha e NGM Mobile Forward Racing), eles fogem em saída de curva. Para mim, a velocidade de ponta não é assim tão diferente, mas só a saída inicial. A Yamaha mantém a frente abaixo e está andando na frente – de forma geral parecem ter mais potência”.

Respondendo às críticas e ao fato da RCV1000R mais rápida, a de Hayden, ter terminado a 1s9 da frente, Nakamoto resumiu:

“A diferença é grande mas, para ser franco, as Hondas não são fáceis de pilotar. Os pilotos precisam de um pouco mais de tempo para compreenderem a máquina. Acreditamos que os pilotos são capazes de atingir um nível constante”.

Nakamoto sublinhou ainda que a moto vai receber atualizações constantes. “Com a Honda, o nosso estilo é nunca parar o desenvolvimento – e não só na máquina de fábrica. Se encontrarmos algo melhor, trataremos de imediato de fornecê-lo à equipe. Às vezes pedimos um custo extra, mas se é algo como um pistão, nunca pediríamos nada à equipe.”

Em contraste, o novo pacote FTR-Yamaha da Forward Racing deu nas vistas ao terminar em quarto no geral. Depois disso, o fornecedor de pneus Bridgestone confirmou que as máquinas Open (incluindo a Honda RCV1000R e a FTR-Yamaha) vão contar com o composto traseiro mais macio, como antes já era usado pelas CRTs.

EB - www.autoracing.com.br

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