Conheça o circuito de Mugello

Circuito de Mugello

O circuito de Mugello fica na cidade de mesmo nome, localizada na região da Toscana, a 30 km ao nordeste de Florença. É moderno e considerado um dos melhores de todo o calendário do Campeonato Mundial de Motovelocidade em termos de instalações e infra-estrutura. Foi fundado em 1945 e recebeu a sua primeira prova da Moto GP em 1976. A partir de 1991, tornou-se cenário permanente do calendário oficial.

Em 1988 o circuito foi comprado pela Ferrari, que desde então vem realizando frequentes reformas. A pista com 14 metros de largura tem 5.245 metros de extensão com cinco curvas para a esquerda, nove para a direita e uma grande reta de 1.141 metros. É considerada como uma das mais técnicas do mundo. Em 2020, sedia seu primeiro GP de Fórmula 1, batizado de GP da Toscana.

O CIRCUITO

“Trata-se de um circuito exigente e muito técnico. Para se conseguir uma volta rápida é muito importante estar com tudo no ponto e pilotar sem erros. Se o piloto for muito agressivo, a sensação será de que está muito rápido, mas não é bem assim; é fundamental uma pilotagem bem feita e bem traçada”.

A reta: “Para encarar bem a reta de largada/chegada é fundamental sair bem da Bucine, a última curva que determina a velocidade máxima na reta e que se torna fundamental para toda a volta. Mugello é um dos circuitos mais rápidos, se não o mais veloz, e na reta principal, de 1.141 metros, é preciso entrar com tudo”.

Curva San Donato: “É uma curva complicada, quando de passa da sexta marcha para a segunda. Não se vê a curva até quando já se está em cima dela, quando se faz necessário frear forte. Isso requer um bom controle da roda dianteira e a capacidade de manter a trajetória para dentro, para poder entrar bem na Luco”.

Curvas Luco e Poggiosecco: “Aqui chegamos à primeira chicane, em que não existem muitas trajetórias possíveis – um máximo de dez centímetros de variação para manter a trajetória justa em toda a chicane. Temos uma curva estreita, à esquerda (Luco) e em seguida outra à direita (Poggiosecco), da qual é importante sair bem”.

Curvas Materassi e Borgo San Lorenzo: “Para mim, esta é a segunda chicane, com uma forte freada para em seguida encarar uma curva dupla, à esquerda e à direita, em segunda marcha. Neste ponto, a pista entra em descendente, o que faz da aceleração um fator importante e a moto tende a forçar o piloto a uma forte freada para entrar naquela que para mim é a parte mais bonita do traçado, as curvas Casanova e Savelli. Ali também é fundamental não sair da trajetória porque, se o piloto abrir muito, não entra bem nas Arrabbiata 1 e 2, duas das curvas mais bonitas do Mundial. A Arrabbiata 1 exige muita força porque é uma curva para fora e, quando o piloto sai da Arrabbiata 2, entra em uma subida e a moto tende a sair do controle”.

Curva Scarperia: “O piloto não pode abrir muito nesta curva e deve manter a trajetória interna para poder entrar bem na curva Pelagio, que para mim é outra chicane. Aqui não se pode andar muito forte porque existe uma forte descida depois da Pelagio e a moto tende a sair do controle. Depois da subida, abre-se a trajetória para uma nova descida e entrar na curva Correntaio, difíocil, em descida, local de quedas frequentes e importantes na história do Mundial. Trata-se de uma curva muito larga, que alguns passam em segunda marcha e outra mais rápido, mas o importante é sair muito bem dela porque logo em seguida já se engancha com a chicane Biondetti 1 e 2, que é muito rápida e se faz em terceira marcha. Nesta chicane existe somente uma trajetória, e não se pode sair dela porque a moto te força para fora na saída”.

“Uma forte freada para entrar na curva Bucine, que para mim é a mais importante do circuito. É fundamental contorná-la bem e sair acelerando forte. O ajuste da moto tem de estar realmente bom para que o piloto possa extrair toda a potência do motor para o momento de dar todo o gás nesta curva que é de descida, que, com disse antes, se for bem feita garante uma máxima velocidade na reta”.

Clique AQUI para fazer suas apostas esportivas