Montezemolo entra no comando do Grupo McLaren

Luca di Montezemolo

Montezemolo assume cargo de diretor no Grupo McLaren

O lendário ex-chefe da Ferrari, Luca di Montezemolo, agora faz parte do conselho da McLaren Group Holdings Limited. A informação veio à tona nesta sexta-feira, 27 de junho, por meio de documentos oficiais registrados na Companies House do Reino Unido.

Essa adição de peso ao grupo surpreendeu o paddock e reacendeu discussões sobre o futuro estratégico da McLaren.

De Maranello para Woking: Montezemolo muda de garagem

Montezemolo foi o cérebro por trás da reestruturação da Ferrari nos anos 1990. Ele contratou nomes como Jean Todt, Michael Schumacher e Ross Brawn — trio que levou a Scuderia à sua era mais dominante desde os tempos de Niki Lauda.

Comandou a Ferrari até 2014, quando se afastou após um embate com Sergio Marchionne, então CEO da Fiat.

Agora, ele entra em um grupo rival, reforçando o conselho de uma das equipes mais tradicionais da F1.

Quem manda na McLaren hoje?

Além de Montezemolo, o conselho da McLaren Group Holdings Limited já conta com Paul Walsh, atual presidente executivo, e Zak Brown, CEO da McLaren Racing.

O grupo não comanda diretamente a equipe de F1, mas exerce forte influência sobre as decisões de longo prazo da marca — tanto na pista quanto fora dela.

A chegada de Montezemolo mostra que a McLaren busca experiência para enfrentar desafios maiores nos próximos anos.

Renúncias indicam reestruturação

Os documentos da Companies House também registraram a saída de três diretores ligados ao Oriente Médio. A mudança chama atenção, já que o Grupo McLaren pertence ao fundo soberano do Bahrein, o Mumtalakat.

Embora ainda não tenha feito um comunicado oficial, a McLaren parece passar por uma reorganização interna profunda.

O que isso significa para a Fórmula 1?

Montezemolo não entra diretamente na operação da McLaren F1, mas sua presença pesa. Ele conhece o caminho das vitórias e entende o jogo político da F1 como poucos.

A McLaren vive uma fase de recuperação técnica e financeira. Com Montezemolo no comando estratégico do grupo, a tendência é de decisões mais firmes e ambiciosas.

Fique de olho: essa mudança pode ser o início de um novo capítulo para a equipe de Woking.