Mercedes visa saída parcial da F1 em 2014, segundo relato

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A Mercedes está considerando a possibilidade de uma saída parcial da Fórmula 1 no final de 2013, relatou a revista francesa Auto Hebdo. A montadora de Stuttgart, que ainda não assinou um novo Pacto de Concórdia com Bernie Ecclestone, poderá competir com uma equipe apenas “semi-oficial” a partir de 2014.

Entretanto, a Mercedes também continuaria fornecendo motores para clientes, como faz atualmente com McLaren e Force India, enquanto sua equipe semi-oficial poderia se chamar AMG F1, afirmou a Auto Hebdo. A AMG é a divisão de alta performance da Mercedes.

A revista especulou que a AMG F1, atualmente conhecida como Mercedes AMG, continuaria sendo comandada pelo chefe da equipe, Ross Brawn, com Michael Schumacher no cockpit. Porém, a Mercedes iria se concentrar mais na engenharia do que no gerenciamento da equipe, segundo a Auto Hebdo.

É provável que as únicas fornecedoras de motores da Fórmula 1 em 2014 sejam Mercedes, Renault e Ferrari, significando que todas elas poderão ter mais clientes quando as novas regras do V6 entrarem em vigor.

As razões citadas para a possível mudança de rumo da Mercedes são o escândalo de corrupção de Gerhard Gribkowsky, envolvendo o chefe executivo da categoria, Bernie Ecclestone, e a pressão do britânico para que a Mercedes se comprometa a longo prazo com a categoria.

Outra razão mencionada é a falta de sucesso da Mercedes com sua equipe de fábrica desde 2010, apesar da primeira vitória de Nico Rosberg depois de largar na pole em Xangai neste ano.