Mercedes sobre nova proposta: “Esse seria o início do fim da Fórmula 1”

domingo, 8 de novembro de 2020 às 9:40

Toto Wolff

Dada a saída da Honda após a temporada 2021, a Red Bull Racing está procurando congelar o desenvolvimento do motor. Isto lhes permitiria assumir o bastão da Honda e continuar com sua própria unidade de potência. No entanto, nem todas as equipes concordam com isto, então resta saber o que irá acontecer.

Tanto a Ferrari como a Renault são contra o congelamento do desenvolvimento do motor. A Mercedes está contente com isso, mas o chefe da equipe Toto Wolff não o vê acontecer.

“Se duas fabricantes não gostarem, não pode ser realizado. Elas terão as suas razões para recusar, mas foram muito claras quanto a isso. Por isso, infelizmente, não o vejo acontecer”, disse Wolff ao site Motorsport-Total.com.

Uma proposta alternativa poderia ser a introdução de um “limite de desempenho”, em que as fabricantes são artificialmente retardadas a fim de equilibrar mais o grid. Mas Wolff não gosta nada disso.

“Esse seria o início do fim da Fórmula 1. Introduzir algo assim num esporte que é tão competitivo iria minar todo o seu DNA”, explicou o chefe da Mercedes.

Mas ele pensa que uma opção é antecipar o novo regulamento de motores de 2026, em parte para tornar a Fórmula 1 mais sustentável. “Acredito que esta geração de motores provará que com os atuais motores híbridos podemos dar um grande passo para o novo mundo”, concluiu Wolff.

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