Mercedes: Seria o princípio do fim da F1

Toto Wolff

A Red Bull Racing está trabalhando arduamente para convencer todas as equipes de um congelamento dos motores na Fórmula 1, para que a equipe possa assumir o projeto da Honda. Toto Wolff está agora falando veementemente contra um dos componentes do plano.

Ao congelar o desenvolvimento dos motores a partir de 2022, poderia ser possível que a Red Bull Racing assumisse o projeto de Fórmula 1 da Honda. Com isto, a equipe não teria que rastejar de volta à Renault. Como uma equipe com o motor mais forte, não é surpreendente que Toto Wolff seja um grande apoiador do plano.

Mattia Binotto e Christian Horner estão agora também defendendo um plano para equalizar os motores, para evitar que uma equipe seja deixada numa posição de força maior. “Não vejo qualquer diferença dos planos anteriores para equilibrar os motores e isso seria o princípio do fim da Fórmula 1”, disse Toto Wolff ao Motorsport.com.

“A unidade de potência pode ser medida não só em termos de potência máxima, mas também quanto ela pode ser controlada, o peso, o que é preciso para arrefecê-la. Introduzir uma fórmula simples que leve em conta todos esses elementos é impossível. Não é algo que a Mercedes apoiaria”, continua o austríaco.

Outra sugestão seria um sistema simbólico, que era anteriormente utilizado na Fórmula 1, mas o chefe de equipe também não é a favor disso. “Tínhamos um sistema assim no passado quando o novo regulamento saiu e depois alguns dos nossos colegas quiseram se livrar dele para poderem se aproximar de nós. Depois concordamos em eliminá-los. Agora alguns dos meus colegas querem reintroduzir esse sistema para que possam se aproximar. Para ser honesto, isso é um insulto”, comentou.

“A Ferrari tinha claramente o motor mais rápido em 2018 e 2019 e fizemos tudo o que pudemos para colocar algo na pista em 2020 para que pudéssemos chegar. É por isso que não consigo compreender porque é que um fabricante confiante quereria ter um mecanismo para equilibrar tudo. Não creio que alguém aceite tal humilhação em público”, concluiu Wolff.

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