Mercedes nega suspeitas sobre asa flexível em Singapura

George Russell

A Mercedes voltou a ocupar o centro das atenções após a vitória em Singapura, mas desta vez por um motivo polêmico.

Alguns analistas sugeriram que o triunfo teria sido facilitado por uma asa dianteira flexível, algo que a equipe nega categoricamente.

FIA apertou testes, mas Mercedes garante conformidade

No início da temporada, a FIA reforçou os testes de rigidez das asas dianteiras. Mesmo assim, imagens onboard do carro de George Russell, que conquistou a pole e venceu com autoridade, reacenderam o debate.

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Matteo Bobbi, ex-piloto e comentarista da Sky Italia, foi um dos que notaram algo diferente.

“Eles mudaram o ponto onde o downforce é gerado. Ver o quanto a asa se flexiona mostra a vantagem de velocidade e a migração da carga aerodinâmica”, explicou Bobbi, destacando o possível ganho técnico.

Entretanto, a Mercedes garantiu que não há nada de ilegal em sua configuração. Segundo um engenheiro ouvido pela Auto Motor und Sport, o tema foi superdimensionado.

“O assunto da asa dianteira está sendo exagerado. As regras são claras e a FIA não levantou nenhuma objeção até agora”, afirmou o membro da equipe, encerrando a polêmica.

Russell e Wolff veem vitória como fruto de estabilidade

Russell, por sua vez, admitiu que o resultado foi uma surpresa até para ele.

“Se eu fizesse uma lista das corridas em que achei que poderíamos vencer este ano, Singapura estaria no final”, confessou o britânico, ainda surpreso com a performance.

Enquanto isso, o chefe Toto Wolff sugeriu que o bom momento pode estar diretamente relacionado a uma escolha estratégica.

“Curiosamente, parar o desenvolvimento do carro de 2025 parece estar nos ajudando. Não precisar alterar o carro o tempo todo trouxe estabilidade e confiança à equipe”, explicou com um sorriso.

Assim, embora as discussões técnicas continuem, a Mercedes insiste que seu sucesso veio de eficiência, execução impecável e leitura tática precisa – e não de qualquer truque aerodinâmico.