Mercedes vira equipe de um piloto só, diz Palmer

George Russell e Kimi Antonelli – Mercedes

Palmer vê desequilíbrio na Mercedes

Jolyon Palmer afirmou que a Mercedes está “se tornando uma equipe de um piloto só”, em meio às dificuldades de Kimi Antonelli em sua temporada de estreia.

O italiano de 19 anos começou 2025 em alta. Seu desempenho inicial fez muitos acreditarem que ele se adaptaria de imediato ao grid da Fórmula 1, especialmente aos carros de efeito solo. No entanto, desde a chegada do campeonato à Europa, Antonelli tem sofrido para manter o mesmo nível.

Pontos de Antonelli despencam na fase europeia

Depois de somar 15 pontos no Canadá, Antonelli conquistou apenas um ponto nas corridas seguintes na Europa. Esse único resultado aconteceu na etapa mais recente, na Hungria.

Enquanto isso, George Russell manteve a regularidade. Ele só ficou fora da zona de pontos em Mônaco, quando terminou em 11º lugar. Assim, Russell se consolidou como o principal pontuador da equipe.

Até agora, o britânico já conquistou quase três vezes mais pontos que Antonelli. Isso levou Palmer a questionar se a Mercedes, tradicionalmente forte com dois pilotos competitivos, não estaria se transformando em uma “equipe de um piloto só”.

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Russell em alta, Antonelli sob pressão

“George Russell está guiando em um nível incrivelmente alto no momento”, declarou Palmer no podcast F1 Nation. “A Mercedes virou uma equipe de um piloto só, já que Antonelli está enfrentando dificuldades.”

Palmer acrescentou que a recuperação do novato é essencial: “Eles precisam ajudar Antonelli a reagir para que a Mercedes consiga superar a Ferrari no campeonato.”

Mercedes perde ritmo após bom início

As dificuldades de Antonelli se somam ao rendimento instável do carro de 2025. Nas cinco primeiras provas do ano, a Mercedes acumulou 111 pontos. Contudo, nas nove seguintes, marcou apenas 125, um ritmo bem mais baixo.

Segundo Palmer, essa queda não é novidade. “É a mesma velha história: eles ainda precisam entender o que faz o carro funcionar.”

Ele destacou ainda que a relação entre clima e desempenho não é tão simples. “Sempre ouvimos sobre o clima. Em Zandvoort vai estar mais frio, mas a correlação entre temperaturas baixas e vitórias da Mercedes está longe de ser perfeita.”