Mercedes e Ferrari negam cartel na F1

sexta-feira, 18 de março de 2016 às 11:49
Maurizio Arrivabene e Toto Wolff

Maurizio Arrivabene e Toto Wolff

Os chefes de Mercedes e Ferrari negaram veementemente as sugestões de Bernie Ecclestone, de que suas equipes possuem muito poder dentro da Fórmula 1. O chefe-executivo da categoria chegou a classificar a Comissão da F1 como um “cartel”.

“Eu não acho que haja qualquer cartel por aqui, nem que o esporte seja executado como um cartel”, disse Toto Wolff, da Mercedes. “Bernie é sempre bom na controvérsia e atira coisas assim. Se fosse para ser executado como um cartel, não estaríamos sentados aqui”.

“Eu acho que essa conversa de cartel é simplesmente ridícula”, acrescentou o ferrarista Maurizio Arrivabene. “Simplesmente ridícula. Todo mundo está fazendo seu trabalho, tentando fazer o seu melhor. Estamos falando aqui sobre marcas que têm uma longa história”.

No entanto, Christian Horner, da Red Bull, diz que pode entender a abordagem Ecclestone à situação atual. “Você tem uma dinâmica na F1, no momento em que as fabricantes coletivamente têm muita força”, explicou.

“Isso é principalmente através dos regulamentos técnicos e da situação atual em relação à unidade de potência. Eu acho que a frustração de Bernie como um promotor é que ele não pode influenciar nisso neste momento. Seus comentários, obviamente, eu acho que vieram baseados nisso”, prosseguiu ele.

“Como uma equipe independente contamos com as fabricantes para o fornecimento de um motor e, é claro, tem havido grande debate sobre qual preço o motor deve ter, formato, e, é claro, há uma divergência de desempenho também”, conclui Horner.

EB - www.autoracing.com.br

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