McLaren prefere perder o título do que favorecer um dos pilotos
quinta-feira, 6 de novembro de 2025 às 9:03
Lando Norris, Zak Brown e Oscar Piastri
Zak Brown, CEO da McLaren, reforçou sua postura de neutralidade entre Lando Norris e Oscar Piastri. Segundo o americano, a equipe não favorecerá ninguém, mesmo que isso permita que Max Verstappen conquiste o título.
Durante o podcast Beyond the Grid, Brown explicou que prefere perder de forma justa a vencer com desigualdade.
“Se não ganharmos, quero que o adversário nos derrote – não que a gente se destrua por dentro”, afirmou o dirigente.

Norris e Piastri seguem em duelo equilibrado
Atualmente, apenas um ponto separa Norris e Piastri na tabela do campeonato. Por isso, qualquer tentativa de priorizar um dos dois seria injusta e contraproducente.
Ainda restam 116 pontos em disputa nas quatro etapas finais, o que torna a briga completamente aberta.
Enquanto isso, Max Verstappen aparece 36 pontos atrás de Norris, o que o mantém vivo na luta, embora com uma desvantagem considerável.
Assim, a McLaren precisa equilibrar seus esforços: de um lado, proteger sua liderança; de outro, garantir que seus pilotos continuem livres para competir.
A filosofia de igualdade dentro da McLaren
Brown e Andrea Stella, chefe da equipe, vêm reforçando desde o início da temporada que Norris e Piastri são “dois pilotos número um”.
Essa política de igualdade se tornou uma marca da McLaren moderna, que busca crescer de forma ética e sustentável.
“Prefiro ver nossos dois pilotos empatados e perder o título por um ponto do que decidir no cara ou coroa quem vai lutar pelo campeonato”, afirmou Brown. “Não é como corremos. Caso 2007 aconteça de novo, que aconteça. Mas nunca teremos favoritismo”.
Além disso, Brown destacou que essa abordagem fortalece o grupo. Segundo ele, quando há transparência e justiça, os pilotos confiam mais na equipe e entregam resultados consistentes.
O fantasma de 2007 ainda assombra Woking
A lembrança de 2007 permanece viva na memória da McLaren. Naquele ano, Lewis Hamilton e Fernando Alonso dividiram a equipe de forma explosiva.
A rivalidade interna, aliada à falta de controle nos bastidores, abriu caminho para Kimi Raikkonen conquistar o título pela Ferrari.
Entretanto, Brown acredita que, mesmo com os riscos, a honestidade deve prevalecer.
“Prefiro perder de forma limpa a ganhar com um ambiente desequilibrado”, concluiu. “A McLaren precisa vencer pelos motivos certos. E isso inclui tratar nossos pilotos com respeito e igualdade”.
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