McLaren se sentiu prejudicada e quer conversar com a FIA

Andrea Stella

Foi uma visão notável no GP do Canadá: Esteban Ocon fez tudo o que pôde para manter Lando Norris atrás dele, mas o fez com uma asa traseira vacilante. A McLaren acha extraordinário que Ocon tenha tido permissão para continuar guiando normalmente e não tenha sido trazido aos boxes pelo controle de corrida por razões de segurança.

Na última temporada, vimos regularmente a bandeira preta com círculo laranja sendo agitada, sinal de que uma parte está (muito) solta e precisa ser consertada no pit lane.

Vimos tal bandeira várias vezes, mesmo em momentos em que talvez não fosse necessária. As equipes e a FIA concordaram em relaxar drasticamente a política, mas o incidente de Ocon talvez estivesse no outro extremo novamente.

“A direção da corrida agora deixa o dever de cuidado para as equipes. É uma decisão da equipe dizer ‘devemos retirar o carro’ ou ‘devemos deixar o carro de fora'”, disse o chefe da McLaren, Andrea Stella, ao site Speedcafe.com..

“É complicado porque as equipes, quando estão em uma competição, têm um conflito de interesses em termos de segurança de todos os envolvidos e maximização de seus resultados”, explicou ele.

O chefe da equipe McLaren colocará o assunto em pauta no próximo Comitê Consultivo Esportivo. “Você precisa conhecer a construção do seu carro. Você precisa avaliar o que está errado, e então você precisa se perguntar ‘Será que coloquei meu carro e meus componentes nesta condição?'”, explicou.

“Muito provavelmente, a resposta é ‘Não, nós não’. Portanto, tudo se resume a um senso de responsabilidade que cada equipe pode interpretar de uma maneira diferente”, completou.

Stella quer conversar com a FIA para ver qual foi a justificativa para a decisão de não trazer Ocon para consertar o problema ou tirá-lo da corrida se a asa traseira não pudesse ser consertada.