McLaren vai usar matemática para favorecer piloto no título
terça-feira, 21 de outubro de 2025 às 14:21
McLaren – Andrea Stella
A McLaren só vai favorecer um piloto de sua dupla na disputa pelo título F1 2025 quando a matemática indicar quem ainda tem chances reais. Andrea Stella confirmou que a equipe só tomará essa decisão se um deles ficar fora da disputa por pontos.
A batalha pelo campeonato ganhou intensidade após a vitória de Max Verstappen na Sprint e no GP dos EUA. Com cinco corridas e duas Sprints restantes — Interlagos e Losail —, o holandês está apenas 40 pontos atrás de Oscar Piastri na tabela. Apesar da pressão, o australiano ainda controla o próprio destino, já que pode terminar em P2 nas próximas provas e, mesmo assim, manter vantagem no campeonato.
No entanto, o momento favorece Verstappen. Desde as férias do verão europeu, Piastri perdeu rendimento e vem sendo superado por Lando Norris. O britânico reduziu a diferença para 14 pontos antes do GP da Cidade do México, cenário que mantém a McLaren em posição estratégica, mas também sob pressão.
Stella mantém liberdade para os pilotos
Andrea Stella garantiu que a McLaren não vai impor ordens internas neste momento. Segundo ele, a prioridade só será definida quando a matemática encerrar as chances de um dos pilotos.

“O fato de haver cinco corridas e duas Sprints significa que podemos aumentar a diferença para Max, é assim que vejo as coisas”, disse o chefe da equipe em Austin.
“Temos boas pistas pela frente e acredito que ainda há margem para evoluir. Os pilotos também sabem que poderiam ter feito melhor em algumas corridas recentes. Por isso, vejo as próximas provas como oportunidades para ampliar a vantagem sobre Max. Só decidiremos quem será o piloto quando a matemática determinar.”
Stella relembrou temporadas antigas para reforçar o ponto:
“Em 2007 e 2010, vimos campeonatos decididos na última corrida, e às vezes o terceiro colocado vence. Não vamos fechar a porta a menos que a matemática nos obrigue.”
Estagnação preocupa, mas McLaren mantém otimismo
A McLaren vive uma estagnação de desempenho desde o GP da Itália, em Monza. Na época, acreditava-se que os circuitos de Monza e Baku, com baixa carga aerodinâmica e longas retas, simplesmente não favoreciam o pacote do carro.
No entanto, George Russell dominou em Singapura, vencendo com autoridade sobre Verstappen, o que levantou dúvidas sobre o ritmo da McLaren.
Nos EUA, o cenário se complicou com o acidente na Curva 1 da Sprint, que comprometeu o acerto do carro — principalmente a altura em relação ao solo — afetando também a classificação e o GP principal. Além disso, Norris perdeu tempo precioso atrás de Charles Leclerc em dois momentos cruciais, o que impediu um ataque direto a Verstappen.
“Quando digo algo, é porque acredito no que vejo”, afirmou Stella. “Entendemos as tendências e sabíamos o que esperar dos circuitos após Baku. Para mim, não há mistério. Quando Max tem o carro certo, ele se torna um candidato muito sério.”
O chefe da equipe concluiu destacando que a abordagem da McLaren não muda:
“Isso não altera nossa compreensão da situação. Só precisamos continuar maximizando o desempenho e entregando bons fins de semana.”
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