McLaren explica modelo colaborativo e liderança na F1
terça-feira, 19 de agosto de 2025 às 9:11
Zak Brown e Andrea Stella
Andrea Stella revelou que sempre quis evitar criar um “ditador” dentro da McLaren. Assim, sob sua liderança, a equipe de Woking vem desfrutando de uma campanha de sucesso, pois venceu 11 das 14 corridas disputadas até agora.
Há alguns anos, a McLaren decidiu seguir um caminho de reestruturação significativa. Como resultado, dividiu o cargo de diretor técnico em três áreas distintas.
Atualmente, Neil Houldey lidera a engenharia, enquanto Peter Prodromou cuida da aerodinâmica e Mark Temple comanda o desempenho.

Decisão estratégica que gerou dúvidas
Quando a mudança foi anunciada, o paddock se mostrou surpreso com a direção adotada.
Contudo, Stella explicou: “O primeiro passo foi mapear a equipe e entender o que é material de campeonato mundial e o que não é”.
“Além disso, precisávamos identificar os líderes-chave que conduziriam suas próprias áreas. Por fim, acreditar em um modelo baseado na colaboração foi essencial”.
Ele também acrescentou que a questão de “quem toma as decisões” nunca foi um problema. Isso porque sua abordagem sempre priorizou a colaboração; portanto, quem não se enquadra nesse modelo simplesmente não participa das decisões.
Expansão da equipe técnica e consolidação do modelo
Mais recentemente, McLaren incorporou Rob Marshall, ex-funcionário da Red Bull, ao núcleo técnico sênior. Dessa forma, Stella afirmou que a equipe se acostumou com a ideia de um coletivo tomando decisões ao invés de depender de um único indivíduo.
“As decisões normalmente vêm de uma massa crítica de informações acumuladas, e não de um ditador que eventualmente decide”.
“Além disso, Zak (Brown) e eu acreditamos que isso é possível. Desde então, adicionamos Rob Marshall como um quarto diretor técnico e a dinâmica não mudou”.
Stella reforçou que a base cultural e os comportamentos da equipe são essenciais. Caso eles se deteriorem, o modelo colaborativo corre risco.
Por isso, a presença ativa e o entendimento do que acontece no dia a dia da equipe são fundamentais para manter esse jeito de trabalhar.
“São as interações humanas que dão sentido real ao que alcançamos. Portanto, é preciso atenção constante para proteger essa forma de operação”.
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