McLaren concorda em discutir alternativas para o quique “brutal” dos carros

Andreas Seidl

O chefe da equipe da McLaren, Andreas Seidl, confirmou que o Comitê Técnico Consultivo da F1 deve discutir se alguma medida será aplicada para lidar com o problema “brutal” do quique que está causando preocupações com a saúde dos pilotos.

George Russell liderou os pedidos no fim de semana do GP do Azerbaijão para a F1 e a FIA para analisar os problemas, dada a dor causada a ele e a Lewis Hamilton no Mercedes W13, além de dizer que “os quiques deverão causar um acidente se sérias proporções mais cedo ou mais tarde.”

À medida que mais carros sofriam com quiques pronunciados no Circuito da Cidade de Baku, mais vozes foram adicionadas aos apelos, com o piloto da McLaren Daniel Ricciardo alegando que se sentia como uma bola de basquete sendo jogada no chão e Carlos Sainz da Ferrari dizendo que seria difícil aguentar os quiques na corrida inteira.

O chefe da Red Bull, Christian Horner, no entanto, sugeriu que tais reclamações são uma tentativa da Mercedes e de outras equipes de se livrar dos problemas de seus carros.

Questionado se haveria uma discussão sobre o assunto, Seidl respondeu: “É um ponto justo que os pilotos estão mencionando.”

“Tenho certeza de que discutiremos um acompanhamento no Comitê Técnico Consultivo, como foi no início da temporada, quando esse sistema foi introduzido.”

“Será parte de um processo normal analisar isso, receber as informações e ver no TAC (Comitê Técnico Consultivo ) se devemos adotar alguma medida”.

Embora a McLaren tenha sido uma das equipes que encontrou uma maneira de contornar quiques muito fortes esta temporada, Baku  sublinhou que nenhuma equipe está completamente imune.

Abordando as preocupações de saúde transmitidas, Seild acrescentou:

“Obviamente entendemos que a gravidade que vemos em alguns carros é brutal para os pilotos. É por isso que é um ponto justo trazer ao TAC para ver se faz sentido abordá-lo.”

“Ao mesmo tempo, neste momento, todas as equipes sabem como pará-lo imediatamente.”

“Mas, devido à natureza de todos estarem numa competição, não faz sentido olhar para isso individualmente, mas sim como um grupo inteiro e, novamente, no melhor interesse do esporte avançar”.