Mateschitz recusou tratamento e aceitou doença terminal

Dietrich Mateschitz

Dietrich Mateschitz recusou um tratamento agressivo e, em vez disso, decidiu viver seus últimos dias nos arredores idílicos de Auhof am Wolfgangsee.

Essa é a afirmação do jornal austríaco Kronen Zeitung, em meio a especulações de que o falecido magnata da Red Bull, de 78 anos, passou os últimos 18 meses de sua vida doente com câncer de pâncreas terminal.

“Quando o fim inevitável se tornou aparente, ele não quis voltar para a clínica”, disse o correspondente Hans Peter Hasenohrl.

“Ele aceitou seu destino e se mudou para Auhof am Wolfgangsee, propriedade que adquiriu há alguns anos. Uma longa margem de lago, floresta densa ao redor, uma vista magnífica das ondas e das montanhas ao redor da (montanha de) Bleckwand”, prosseguiu.

“O (hotel) Landhaus zu Appesbach ao lado foi renovado fiel ao seu estilo – a comida veio de lá”, acrescentou Hasenohrl. “Os médicos cuidaram do paciente”.

O jornal diz que é nesse cenário que o campeão mundial de 2021 e 2022 Max Verstappen fez recentemente sua última visita ao já falecido bilionário austríaco. “Tudo foi feito em estrito sigilo, porque a mídia já vinha especulando sobre a doença”, declarou o jornalista.

“Mateschitz morreu em Auhof am Wolfgansee, onde no verão os melhores mergulhadores de penhascos do mundo se jogavam da íngreme Falkensteinwand. Onde os jatos Alpha desenhavam caudas de vapor no céu. Onde helicópteros davam cambalhotas na frente de milhares de espectadores. Onde Didi pousou em seu pequeno hidroavião ou de barco para seus entes queridos na praia”, finalizou.