Massa: “Pressão enorme” sobre Vasseur na Ferrari

Frederic Vasseur

Frederic Vasseur, ex-chefe da Alfa Romeo, insiste que não consultou os dirigentes da Audi antes de aceitar a oferta para se tornar o novo chefe da Ferrari.

O francês substituiu o demitido Mattia Binotto em Maranello, deixando Andreas Seidl, ex-chefe da McLaren, como o encarregado de liderar a transição da Sauber para Audi no futuro.

Felipe Massa, ex-piloto da Ferrari, acredita que Vasseur sofrerá uma “pressão enorme” na equipe italiana este ano.

“Todos falam bem dele”, disse o brasileiro ao Gazzetta dello Sport quando lhe perguntaram sobre Vasseur.

“Ele venceu bastante no automobilismo e possui muita experiência em liderar uma equipe, mas comandar a Ferrari é algo completamente diferente. Então, nesse sentido, também é uma grande mudança para ele”.

“O momento também não coopera porque a Ferrari não conquista um título há anos. Portanto, há uma pressão enorme sobre seus ombros, mas suas decisões são muito racionais e isso é positivo para a Ferrari porque às vezes havia indecisão demais”.

“Se você analisar quem fez o melhor trabalho na Ferrari em momentos difíceis, foi Jean Todt – também um francês. Entretanto, até mesmo ele demorou sete anos para fazer acontecer”.

De acordo com Vasseur, ele aproveitou a chance de comandar a Ferrari na Fórmula 1 – apesar da atração do prospecto igualmente empolgante de liderar a Audi.

“Quando eles (Ferrari) me contataram, eu não falei para ninguém”, revelou Vasseur. “Foi uma reflexão pessoal minha em conversas com John Elkann”.

“Eu nem sequer contei à Audi. Conversei com alguns deles no ponto do anúncio oficial e eles me disseram que a chamada da Ferrari não pode ser rejeitada. É um desafio, mas a F1 é sempre desafiadora”.