Martin Brundle: Hamilton tem quatro opções

quinta-feira, 31 de maio de 2012 às 5:31

Lewis Hamilton e Martin Brundle

Lewis Hamilton e Martin Brundle

Martin Brundle acredita que Lewis Hamilton está analisando até quatro opções diferentes, uma vez que ele considera a possibilidade de deixar a McLaren no final da temporada.

O atual contrato de Hamilton com a equipe baseada em Woking termina no final desta temporada e, apesar dos relatos na semana passada que a McLaren estava preparando uma extensão do contrato de U$150 milhões, o campeão do mundo de 2008 ainda está para sinalizar sua intenção de permanecer na equipe.

Ferrari, Mercedes e a atual bicampeã Red Bull têm sido apontadas como possíveis destinos, mas, como Martin Whitmarsh explicou em entrevista à Sky Sports News, seu inquestionável ritmo de corrida e agressividade poderiam pesar contra ele neste momento.

“É hora de negociarmos o contrato, mas a questão é para onde ele poderia ir? A Mercedes está começando a ir muito bem e ele tem uma relação forte com eles. A Ferrari seria outra opção, mas Alonso ia querer tê-lo lá? Temos a Red Bull, mas Vettel ia querer tê-lo lá – ou existe mesmo a conversa de Vettel se mudar para a Ferrari”?

Embora seja entendido que os rumores na semana passada – alegando que a McLaren teria oferecido a Hamilton um negócio que faria dele o piloto mais bem pago da F1 – sejam prematuros, a determinação da equipe em manter o campeão de 2008 é muito forte. Nesse caso, a primeira decisão de Hamilton será decidir se ele quer ficar em Woking ou procurar um novo desafio em outro lugar.

“Ele está confortável na McLaren”, disse Martin. “Mas será que ele gostaria de respirar novos ares em outro lugar? Eu imagino que ele esteja pesando tudo neste momento.”

As repetidas críticas públicas de Hamilton à McLaren nesta temporada, também deram origem a especulações de que ele esteja pronto para sair da equipe. E na esteira de um outro fim de semana cheio de erros em Mônaco, Hamilton reiterou sua frustração com o procedimento de largada que o fez largar tão mal.

“Eu fiz o procedimento inicial e depois, na volta de formação, os caras me disseram para fazer uma mudança de definição de embreagem. Segui o que disseram, eu tenho que confiar neles – mas deu tudo errado. Não havia torque, nenhuma força.”

“Eu lhes disse, depois: ‘Não podemos ver todo mundo fazendo grandes largadas e nós não”. Não foi um erro humano real.”

AS – www.autoracing.com.br

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