Marko: Verstappen teve sorte no GP do Azerbaijão

Max Verstappen

Helmut Marko sente que Max Verstappen teve “sorte” ao escapar de alguns toques nas barreiras durante o GP do Azerbaijão.

Apesar de Verstappen ter chegado em segundo – garantindo uma dobradinha da Red Bull com a vitória de Sergio Perez – o fim de semana não foi dos melhores para o holandês.

Um pit-stop no momento errado antes do safety car em Baku tirou a liderança do bicampeão mundial, algo que Marko reconhece que pode ocorrer em tais situações.

“Ele estava reclamando dos pneus traseiros, então aquele foi o momento certo para chamá-lo”, declarou Marko à Sky Sports da Alemanha. “Nós já dissemos isso. Às vezes, você se beneficia com o safety car, outras vezes não. O prejuízo foi limitado no final”.

Mesmo com o fim de semana não favorecendo Verstappen, Marko afirma que o clima dentro da equipe estava positivo após a prova em Baku.

“Ficou tudo bem. Ele foi novamente mais rápido no carro nas últimas 10 voltas, antes disso ele não teve o equilíbrio correto”, explicou o austríaco.

“Na metade da prova, ele não teve chance contra Perez por causa do equilíbrio do carro. O fato de eles estarem lutando entre si aumenta a frequência cardíaca, mas também faz parte do esporte”.

“Nós não demos ordens de equipe. Cinco voltas antes do fim, Perez perguntou se o ritmo poderia ser reduzido, mas nós deixamos os dois pilotos lutarem. Sem risco, sem diversão”.

Apesar do domínio da Red Bull, Marko acredita que alguns aspectos do fim de semana poderiam ter sido melhores.

“Leclerc e Alonso igualaram os nossos tempos no final, o que significa que não fizemos o melhor uso de nossos recursos”, acrescentou ele.”Se quisermos estar na frente em um circuito de rua como Monte Carlo, ainda temos trabalho a fazer”.

“Nós havíamos previsto que o desgaste de pneus continuaria igual, mas provavelmente os sobrecarregamos um pouco em nossas fases rápidas. O potencial do carro ainda não foi completamente explorado”.

Marko também reconhece que Verstappen pareceu ter a sorte ao seu lado durante o evento.

“Nós também tivemos sorte: Verstappen beijou o muro quatro vezes. Perez foi um pouco menos beijador”, concluiu ele.