Marko: “Achamos que a Mercedes vai ser penalizada depois”

Helmut Marko

Helmut Marko forneceu mais pormenores sobre a razão pela qual um novo motor Honda foi colocado no carro de Max Verstappen. O consultor da Red Bull Racing viu uma Mercedes dominante na sexta-feira, assim a escolha acabou sendo muito difícil para a formação baseada em Milton Keynes.

“Com a superioridade da Mercedes, Max teria sido, na melhor das hipóteses, P3 na classificação. Terá então mais três posições de grid a menos, o que o colocaria em sexto lugar. Mudar uma peça do motor significaria P16”, calcula Marko. “Isso não é muito melhor do que a última posição, por isso preferimos substituir todas as peças”.

Muitas vezes uma mudança de motor só é feita durante o TL3. No entanto, a Red Bull optou por fazer a mudança após o TL1. Marko tem uma boa razão para tal. “Queríamos guiar numa pista seca com o novo motor. A calibração leva um pouco mais de tempo conosco do que com a Mercedes. Não queríamos fazer isso com chuva”, explicou.

Com a chuva a caminho, um lugar na primeira fila do grid não é certamente uma conclusão inevitável para Hamilton, mas de qualquer forma será um trabalho incrivelmente difícil para Verstappen liderar o campeonato mundial depois do GP russo.

“Com a Turquia, Austin e México, os nossos circuitos estão de novo surgindo. Partimos do princípio de que a Mercedes irá tomar lá a penalização. Pelas mesmas razões que fizemos aqui em Sochi”, refere-se marko à supremacia da Mercedes na Rússia.

No entanto, Toto Wolff indicou na sexta-feira que não é de modo algum certo que Hamilton irá receber um novo motor este ano. É possível que o britânico consiga passar o ano com três unidades de potência.

A equipe austríaca está à espera de chuva no domingo? Tem os seus prós e os seus contras. “Por um lado, Max pode mostrar as suas qualidades de pilotagem na chuva. Por outro lado, na chuva há um maior risco de alguém bater no seu carro ou o spray não lhe permitir ultrapassar devidamente”, concluiu Marko.