Mario Andretti: Wolff se tornou “poderoso demais” na F1

sexta-feira, 12 de agosto de 2022 às 9:32

Mario Andretti

Mario Andretti criticou Toto Wolff em sua resposta a um tweet sugerindo que o chefe da Mercedes se tornou uma figura poderosa demais na Fórmula 1.

Wolff parece ser totalmente contra a entrada da equipe de Michael Andretti na categoria, apesar da Andretti Global inclusive já estar negociando um acordo de fornecimento de motores com a Renault.

Em maio, Wolff disse à The Athletic que não sente que Andretti traria um valor adicional ao grid.

“Isso ainda não foi demonstrado, e talvez soe um pouco seco porque tudo se resume a números, mas o valor da F1 é uma quantia limitada de franquias. E nós não queremos diluir esse valor simplesmente adicionando equipes”, declarou Wolff.

Mais recentemente, o austríaco expressou sua opinião de que marcas como Audi seriam melhores para a F1 do que a equipe americana.

“Andretti é um grande nome e eu creio que eles têm feito coisas excepcionais nos Estados Unidos, mas isso é um esporte e um negócio, e nós precisamos entender o que você pode proporcionar ao esporte”.

Mario Andretti, campeão mundial de F1 em 1978, não está nada feliz com Wolff, concordando com uma sugestão de que ele tem poder demais na categoria.

Um tweet questionou “Toto Wolff é poderoso demais na F1? Vale a pena fazer perguntas neste momento de transparência e crescimento?” e Mario respondeu “Isso precisava ser dito; já estava na hora”.

Após o colapso de suas negociações para comprar a Sauber, Michael Andretti anunciou que criaria sua própria equipe de F1, a Andretti Global, e solicitou sua inscrição para a FIA.

O americano detalhou seus planos, do local de suas fábricas tanto nos Estados Unidos quanto na Inglaterra, ao acordo de fornecimento de motores com a Renault, e continua esperando até agora.

Uma a uma, as equipes existentes começaram a expressar oposição, nem tanto por causa do fator Andretti, mas como Wolff explicou, porque o dinheiro da premiação seria dividido por 11 ao invés de 10.

“Nós temos 10 equipes hoje”, afirmou o austríaco. “O fundo de premiação é dividido entre essas 10. Nós investimos quantias consideráveis nos últimos 10 anos”.

“Todas as organizações que estão aqui no pódio provavelmente investiram mais de um bilhão em projetos de F1 ao longo dos anos, portanto isso precisa ser levado em conta”.

“Se uma equipe entra, como você pode demonstrar que está trazendo mais dinheiro ao invés de custar? Porque a 11ª equipe significa uma diluição de 10% para todas as outras”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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